Governo aprova nova administração da agência que gere dívida pública
Depois de alguns sobressaltos, o novo conselho de administração da agência que gere a dívida pública está formalmente e finalmente aprovado, com Pedro Cabeços a liderar o IGCP nos próximos três anos, tal como o ECO revelou em primeira mão. O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a nova equipa de gestão da agência responsável […]


Depois de alguns sobressaltos, o novo conselho de administração da agência que gere a dívida pública está formalmente e finalmente aprovado, com Pedro Cabeços a liderar o IGCP nos próximos três anos, tal como o ECO revelou em primeira mão.
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a nova equipa de gestão da agência responsável pela tesouraria do Estado, incluindo a realização de operações de financiamento da República.
Pedro Cabeços substitui Miguel Martín, mas não é a única novidade. Do BCP virá a diretora do Departamento de Estudos Económicos, Márcia Rodrigues, que foi a escolha das Finanças depois de o uma ex-diretora do Novobanco, , quando teve conhecimento dos problemas que a ex-diretora do Novobanco teve com os trabalhadores do departamento que liderava.
O terceiro elemento da administração do IGCP é Rui Amaral, que já lá se encontra. Transitará da anterior equipa e fará a ponte para a nova administração cujos pelouros deverão agora ser definidos.
O novo presidente do IGCP conta com uma carreira na área da banca de investimento, trazendo consigo uma vasta experiência em mercados financeiros e gestão de dívida. Entre fevereiro de 2016 e dezembro de 2023, Pedro Cabeços ocupou o cargo de diretor na NatWest Markets, sendo responsável pelo departamento de Vendas de Renda Fixa para a Ibéria. Anteriormente, passou pelo Morgan Stanley e pela Société Générale, acumulando experiência em operações de taxa de juro.
Quanto a Miguel Martín, que enfrentou um período conturbado com a escalada das taxas de juro — refletindo a política monetária agressiva do Banco Central Europeu (BCE) para travar a inflação — deixa o IGCP com o rácio da dívida pública a cair para 95,3% do PIB no final do ano passado, abaixo da previsão do Governo.