Funcionário diz que atual Abin hackeou instituições do Paraguai; governo Lula diz que interrompeu ação ao tomar conhecimento

Informações foram publicadas pelo portal UOL; TV Globo teve acesso a trechos do depoimento. Ação tinha como objetivo obter dados sigilosos sobre valores em negociação de Itaipu, segundo o depoimento. Um funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afirmou em depoimento à Polícia Federal que a atual gestão da agência manteve operações de invasão hacker a sistemas do governo do Paraguai, inclusive do Congresso, da Presidência da República e de autoridades envolvidas nas negociações da usina de Itaipu. As informações foram publicadas pelo portal UOL. A TV Globo teve acesso a trechos do depoimento. O servidor disse que o ataque começou ainda no governo Jair Bolsonaro, mas que continuou durante o governo Lula, com autorização expressa do atual diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa, e do diretor interino Saulo de Cunha Moura, que ocupou o cargo entre março e maio de 2023. Em nota, o governo Lula disse que interrompeu a ação assim que ficou sabendo dela, em maio de 2023 (veja nota mais abaixo). Depoimento do servidor da Abin Segundo o depoimento, a ação tinha como objetivo obter dados sigilosos sobre valores em negociação no Anexo C do Tratado de Itaipu.

Abr 1, 2025 - 01:09
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Funcionário diz que atual Abin hackeou instituições do Paraguai; governo Lula diz que interrompeu ação ao tomar conhecimento

Informações foram publicadas pelo portal UOL; TV Globo teve acesso a trechos do depoimento. Ação tinha como objetivo obter dados sigilosos sobre valores em negociação de Itaipu, segundo o depoimento. Um funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afirmou em depoimento à Polícia Federal que a atual gestão da agência manteve operações de invasão hacker a sistemas do governo do Paraguai, inclusive do Congresso, da Presidência da República e de autoridades envolvidas nas negociações da usina de Itaipu. As informações foram publicadas pelo portal UOL. A TV Globo teve acesso a trechos do depoimento. O servidor disse que o ataque começou ainda no governo Jair Bolsonaro, mas que continuou durante o governo Lula, com autorização expressa do atual diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa, e do diretor interino Saulo de Cunha Moura, que ocupou o cargo entre março e maio de 2023. Em nota, o governo Lula disse que interrompeu a ação assim que ficou sabendo dela, em maio de 2023 (veja nota mais abaixo). Depoimento do servidor da Abin Segundo o depoimento, a ação tinha como objetivo obter dados sigilosos sobre valores em negociação no Anexo C do Tratado de Itaipu.