Flavio Prado elege clube dando lição em “caloteiros” no Brasil: “Querendo quebrar”
Flavio Prado avalia que, além do ótimo desempenho em campo, o

Flavio Prado avalia que, além do ótimo desempenho em campo, o Flamengo vem dando aula nos bastidores. Reagindo à decisão do clube em exigir uma garantia bancária para liberar Thiago Maia ao Santos, o profissional defende uma maior precaução para evitar calotes. Isso porque o comportamento de normalizar dívidas é algo totalmente nocivo para a credibilidade do futebol brasileiro.
“Você toparia fazer negócio com alguém que não lhe pagará? Por que os clubes de futebol fazem isso? O Flamengo está querendo quebrar esse tipo de situação. Ninguém paga ninguém aqui no Brasil. Um compra, o outro fica devendo, o outro repassa… agora virou moda vender jogador que você não pagou. É um negócio vergonhoso que tem acontecido.”, disse Flavio Prado, em vídeo no Instagram.
“O Flamengo resolveu dar um basta e só faz negócio com garantia bancária.”, acrescentou.
Flavio Prado sugere norma estipulada pela CBF
Negociando Thiago Maia com o Internacional, o Flamengo não foi pago pelo Colorado. Neste cenário, para evitar outra dívida, o Rubro-Negro quis se precaver no acordo atrelado ao Santos, motivo pelo qual Flavio Prado sugere uma regulamentação da CBF para evitar outros calotes.
“Eu entendo que isso deveria ser uma norma de exigência da CBF. Os calotes não são bons pra ninguém. Comprar um jogador, não pagar e querer dinheiro para repassar é um negócio terrível, como está acontecendo com o Thiago Maia no Internacional e já aconteceu com o Soteldo no Santos.”, prosseguiu.
Normalização absurda no futebol brasileiro?
Por fim, Flavio Prado ressaltou o apoio ao Flamengo e espera que o clube siga irredutível. Lamentando o modo que os dirigentes sequer tenham preocupações com o lado financeiro, o comunicador deixou um recado sobre a responsabilidade necessária no mercado da bola.
“Essa coisa de calote é muito ruim, mas é uma marca do futebol brasileiro. Espero que o Flamengo seja firme nesta atitude e que os outros também comecem a fazer. Comprou, paga. Não tem dinheiro para comprar, não compra.”, concluiu.