Filho de Nicolas Cage é condenado a tratamento psicológico após agredir a mãe

Weston Cage Coppola evitou prisão e terá de cumprir dois anos de acompanhamento psiquiátrico; Christina Fulton diz não ter recebido desculpas

Abr 4, 2025 - 03:51
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Filho de Nicolas Cage é condenado a tratamento psicológico após agredir a mãe

Decisão judicial reconhece distúrbio mental

Weston Cage Coppola, de 34 anos, foi condenado a dois anos de tratamento psicológico obrigatório após agredir sua mãe, Christina Fulton. A decisão foi tomada com base na avaliação do juiz Enrique Monguia, que considerou o distúrbio mental do réu como fator determinante no episódio.

“O Sr. Cage sofre de um distúrbio mental, e estou convicto de que isso foi um fator significativo no ato relatado. É óbvio que ele estava sofrendo uma crise”, declarou o magistrado, segundo a revista Rolling Stone.

Com a sentença, Weston evitou a prisão e deverá seguir o tratamento conforme prevê a legislação do estado da Califórnia. De acordo com o advogado Michael A. Goldstein, o ator “aprecia que o tribunal tenha reconhecido seus esforços constantes pela reabilitação”.

Mãe relata agressão e cobra responsabilidade

Christina Fulton, mãe de Weston e ex-companheira de Nicolas Cage, afirmou que ainda não recebeu nenhum pedido de desculpas do filho. Abordada pelo TMZ após o julgamento, disse estar satisfeita com o fato de ele receber ajuda, mas destacou: “Não recebi desculpas, nem remorso, nem responsabilidade.”

A agressão ocorreu em abril de 2024. À época, Christina divulgou um comunicado em que relatava ter sido chamada por amigos do filho, preocupados com seu estado mental. “Quando eu cheguei para oferecer apoio e consolá-lo, ele já estava no meio de um surto de raiva. Dentro de minutos, fui brutalmente agredida e gravemente ferida.”

Nicolas Cage pagou a fiança de Weston após a detenção.

Iniciativa por mudanças no atendimento policial

Depois do episódio, Christina Fulton iniciou um projeto voltado à mudança de protocolos da polícia de Los Angeles em casos que envolvem transtornos mentais. “Eles precisam saber o que fazer e como ajudar a vítima que está sangrando no chão, além da pessoa que tem problemas de saúde mental”, declarou ao TMZ.