Espetáculo experimental transforma palco do teatro em cozinha e propõe experiência sensorial culinária ao público do Festival de Curitiba

'O Fim é uma Outra Coisa' é convite para vivência única de cheiros, sons e sabores nesta sexta (4) e amanhã (5), no Teatro Cleon Jacques. 'O Fim é uma Outra Coisa' protagonizado pela atriz Zora Santos. Tiago Santana Em "O Fim é Uma Outra Coisa", espetáculo performático que integra a Mostra Lúcia Camargo da 33ª edição do Festival de Curitiba, o teatro encontra a cozinha e transforma o palco em um espaço de encantamento sensorial. A experiência vai além da cena tradicional: o público é envolvido por cheiros, sabores, toques e sons que recriam uma atmosfera viva e poética em torno do ato ancestral de cozinhar e comer em comunidade. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram As apresentações são nesta sexta-feira (4) e sábado (5), às 20h30, no Teatro Cleon Jacques. A montagem, com ingressos esgotados, é dirigida por Grace Passô e Gabriel Cândido, e protagonizada pela atriz, cozinheira e pesquisadora da culinária afro-mineira Zora Santos, idealizadora do projeto. "O resultado é fruto de um desejo coletivo. Foi gestado durante a pandemia e desenvolvido em 6 meses de processo". A atriz conta que a equipe se encontrava todos os dias bem cedo para trabalhar e cozinhar juntos. "Começávamos tomando café da manhã e trabalhávamos o dia todo. Era muito importante resgatar essa vivência de gente preta, difícil de manter nas cidades grandes. O ritmo frenético da vida urbana nos distanciou dos nossos hábitos, por isso o espetáculo acontece na cozinha, que é o lugar do encontro, por isso a música feita na cozinha. As nossas avós cantavam enquanto cozinhavam", recorda. O espetáculo instala um ambiente íntimo, onde a plateia se aproxima da artista e dos músicos em um mergulho que atravessa memórias, saberes indígenas e africanos, alquimias e afetos. "O alimento pode curar, enfeitiçar ou envenenar. Ele é memória e resistência. O espetáculo nasce desse entendimento", explica Zora.

Abr 4, 2025 - 17:40
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Espetáculo experimental transforma palco do teatro em cozinha e propõe experiência sensorial culinária ao público do Festival de Curitiba

'O Fim é uma Outra Coisa' é convite para vivência única de cheiros, sons e sabores nesta sexta (4) e amanhã (5), no Teatro Cleon Jacques. 'O Fim é uma Outra Coisa' protagonizado pela atriz Zora Santos. Tiago Santana Em "O Fim é Uma Outra Coisa", espetáculo performático que integra a Mostra Lúcia Camargo da 33ª edição do Festival de Curitiba, o teatro encontra a cozinha e transforma o palco em um espaço de encantamento sensorial. A experiência vai além da cena tradicional: o público é envolvido por cheiros, sabores, toques e sons que recriam uma atmosfera viva e poética em torno do ato ancestral de cozinhar e comer em comunidade. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram As apresentações são nesta sexta-feira (4) e sábado (5), às 20h30, no Teatro Cleon Jacques. A montagem, com ingressos esgotados, é dirigida por Grace Passô e Gabriel Cândido, e protagonizada pela atriz, cozinheira e pesquisadora da culinária afro-mineira Zora Santos, idealizadora do projeto. "O resultado é fruto de um desejo coletivo. Foi gestado durante a pandemia e desenvolvido em 6 meses de processo". A atriz conta que a equipe se encontrava todos os dias bem cedo para trabalhar e cozinhar juntos. "Começávamos tomando café da manhã e trabalhávamos o dia todo. Era muito importante resgatar essa vivência de gente preta, difícil de manter nas cidades grandes. O ritmo frenético da vida urbana nos distanciou dos nossos hábitos, por isso o espetáculo acontece na cozinha, que é o lugar do encontro, por isso a música feita na cozinha. As nossas avós cantavam enquanto cozinhavam", recorda. O espetáculo instala um ambiente íntimo, onde a plateia se aproxima da artista e dos músicos em um mergulho que atravessa memórias, saberes indígenas e africanos, alquimias e afetos. "O alimento pode curar, enfeitiçar ou envenenar. Ele é memória e resistência. O espetáculo nasce desse entendimento", explica Zora.