Entenda por que, segundo a ciência, andar descalço é bom para a saúde

Já imaginou que algo tão natural quanto andar descalço pode ser um verdadeiro aliado da sua saúde? Essa prática ancestral, muitas vezes esquecida no mundo moderno, está ganhando destaque por seus inúmeros benefícios para o corpo e a mente. Chamado de “grounding” ou “earthing”, o contato direto dos pés com o solo não apenas fortalece […]

Mar 26, 2025 - 06:27
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Entenda por que, segundo a ciência, andar descalço é bom para a saúde

Contato direto dos pés com o solo não apenas fortalece a musculatura, como também melhora o equilíbrio, a postura e até pode reduzir o estresse – iStock/AndreyPopov

Já imaginou que algo tão natural quanto andar descalço pode ser um verdadeiro aliado da sua saúde? Essa prática ancestral, muitas vezes esquecida no mundo moderno, está ganhando destaque por seus inúmeros benefícios para o corpo e a mente.

Chamado de “grounding” ou “earthing”, o contato direto dos pés com o solo não apenas fortalece a musculatura, como também melhora o equilíbrio, a postura e até pode ajudar a reduzir inflamações e o estresse.

Redescobrindo a força natural dos pés

Passamos boa parte da vida com os pés presos em calçados que limitam seu movimento natural. Mas, quando deixamos os sapatos de lado, nossos músculos trabalham ativamente para sustentar e equilibrar o corpo. Especialistas apontam que essa ativação pode prevenir problemas como fascite plantar e dores articulares, além de melhorar a distribuição da pressão sob os pés, reduzindo riscos de lesões.

Um estudo publicado no Journal of Foot and Ankle Research mostrou que andar descalço favorece uma pisada mais natural, diminuindo o impacto sobre o calcanhar – algo comum ao usar sapatos acolchoados. Esse ajuste pode aliviar a sobrecarga em articulações como tornozelos, joelhos e quadris.

Conexão profunda com seu corpo e com o mundo

Além dos benefícios físicos, andar descalço também ativa sensores neurológicos essenciais para o equilíbrio e a coordenação, o que pode ser especialmente útil para a prevenção de quedas em idosos. De acordo com o Journal of Aging and Physical Activity, essa estimulação ajuda o cérebro a ajustar continuamente a postura corporal, tornando os movimentos mais seguros e eficientes.