Consagração do cacau: a bebida dos povos ancestrais que serve para expansão do cardíaco
O cacau é muito mais que o ingrediente principal do chocolate. Antes de ser transformado em mercadoria, era visto pelas civilizações antigas como um presente divino. Tanto para os povos originários da Amazônia, quanto para os maias e os astecas, o cacau era um alimento que nutria o corpo e o espírito, símbolo de partilha […]

O cacau é muito mais que o ingrediente principal do chocolate. Antes de ser transformado em mercadoria, era visto pelas civilizações antigas como um presente divino. Tanto para os povos originários da Amazônia, quanto para os maias e os astecas, o cacau era um alimento que nutria o corpo e o espírito, símbolo de partilha e conexão com o sagrado. Era uma verdadeira medicina. E, hoje, no resgate dos saberes ancestrais, o ritual do cacau tem sido redescoberto em cerimônias com a intenção de cura.
Do sutil ao físico
Que o cacau faz bem ao coração já é sabido. O alimento é rico em flavonoides, que têm efeito anti-inflamatório e antioxidante, que ajuda a proteger os vasos sanguíneos. Mas com o cacau cerimonial, o efeito vai além do físico: reconexão com a natureza e consigo mesmo, liberação de emoções e expansão do chakra cardíaco.
“É uma ferramenta de autoconhecimento, que facilita a conexão com as emoções“, descreve Beatrix Cacau, facilitadora de vivências e experiências com o fruto e especialista na História e Cultura do Cacau e Chocolate.
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Segundo Beatrix, que produz cacau e chocolate em pequena escala, o fruto é ligado ao divino e à espiritualidade. “O próprio nome científico dele já significa fruto dos deuses. Então, a pessoa pode esperar dessa experiência um conhecimento do real sabor do cacau e do sabor do chocolate, que não é o que a gente vê por aí nos mercados, e uma conexão maior com as suas emoções. Já ouvi pessoas que choraram e que me relataram que não choravam há muito tempo. Então ele é um facilitador de emoções”, explica.