Eletrobras barra Gasparino e emplaca chapa da administração

Em meio a drama, fofocas e uma guerra pública travada por um conselheiro, os acionistas da Eletrobras elegeram hoje o novo conselho de administração da empresa.  Os seis nomes escolhidos pelos detentores de ações ordinárias foram: Vicente Falconi; Marisete Pereira, Felipe Dias e Ana Silvia Matte – todos reeleitos – e os novatos Carlos Márcio […] The post Eletrobras barra Gasparino e emplaca chapa da administração appeared first on Brazil Journal.

Abr 29, 2025 - 23:26
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Eletrobras barra Gasparino e emplaca chapa da administração

Em meio a drama, fofocas e uma guerra pública travada por um conselheiro, os acionistas da Eletrobras elegeram hoje o novo conselho de administração da empresa. 

Os seis nomes escolhidos pelos detentores de ações ordinárias foram: Vicente Falconi; Marisete Pereira, Felipe Dias e Ana Silvia Matte – todos reeleitos – e os novatos Carlos Márcio Ferreira, que tem passagens pela CPFL Energia, Energisa e Eneva; e Juca Abdalla, o misterioso dono do Banco Clássico.

Marcelo Gasparino

A eleição durou cerca de 1h30.

Na primeira etapa, foram escolhidos cinco candidatos indicados pela administração. A escolha do sexto candidato foi para uma repescagem, realizada porque os candidatos Daniel Alves Ferreira (indicado pela administração), Marcelo Gasparino, Juca Abdalla, e Afonso Henriques Moreira Santos (indicados por acionistas dissidentes: Abdalla, Lirio Parisotto, Clave, Tempo Capital e RPS) não alcançaram os 693.546.240 votos necessários para serem eleitos.

Por conta disso, numa segunda eleição, os votos alocados em quem não foi eleito na primeira foram realocados, e Juca Abdalla saiu vencedor.

Na sequência, Pedro Batista, sócio da gestora Radar, venceu Rachel Maia na eleição em separado de acionistas preferencialistas por 85 milhões de votos a 45 milhões.

Assim, os candidatos indicados pela administração formaram maioria no conselho. 

Completam o colegiado Silas Rondeau, Nelson Hubner e Maurício Tolmasquim, escolhidos pela União. 

Antes da eleição para o conselho começar, os acionistas aprovaram  o acordo entre a Eletrobras e o Governo Lula para encerrar a Ação Direta de Inconstitucionalidade iniciada em maio de 2023. O acordo garantiu as três vagas para a União.

Mas a grande dúvida da assembleia era a viabilidade eleitoral de Marcelo Gasparino, depois que o advogado e conselheiro profissional travou uma guerra pública contra Pedro Batista, questionando a administração da Eletrobras e o processo eleitoral no Linkedin – e recebendo três advertências formais da empresa.  No final, Gasparino teve 242 milhões de votos, e ficou de fora. 

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