Diversidade técnica no WRC: a solução de Cyril Abiteboul para salvar o campeonato
Cyril Abiteboul tem andado muito vocal face ao futuro do WRC, já é conhecida a ‘ameaça’ de possível saída da Hyundai se algumas coisas não mudarem: SABER MAIS AQUI mas para alguém que veio da Fórmula 1, nota-se que tem consciência de algumas coisas, que muitos, como ele, entendem que seriam importantes e fazem falta […] The post Diversidade técnica no WRC: a solução de Cyril Abiteboul para salvar o campeonato first appeared on AutoSport.

Cyril Abiteboul tem andado muito vocal face ao futuro do WRC, já é conhecida a ‘ameaça’ de possível saída da Hyundai se algumas coisas não mudarem: SABER MAIS AQUI mas para alguém que veio da Fórmula 1, nota-se que tem consciência de algumas coisas, que muitos, como ele, entendem que seriam importantes e fazem falta ao WRC.
Uma das coisas que Abiteboul disse recentemente é achar que existe pouca diversidade de carros no WRC. É totalmente verdade. A FIA foi por um caminho, que foi muito bom em alguns aspetos, a criação da Pirâmide dos Ralis foi muito boa, mas qualquer dos cinco níveis tem poucas marcas envolvidas. E o controlo de custos foi um dos erros da FIA…
Nos RC1, Toyota, Hyundai e Ford. Os RC2, tem seis marcas, Citroën, Ford, Hyundai, Skoda, Toyota e Volkswagen, que tem apenas uma centena de carros a correr, porque deixou de os fabricar há vários anos. Os RC2, pode dizer-se que é a Classe com maior diversidade, mas mesmo assim, pouca face ao que se viu no passado…na classe principal.
Os RC3 só existe a Ford e a Renault, RC4, Ford, Opel, Renault, Lancia e Peugeot, também não está mal, mas podia ser bem melhor, e RC5, Ford e Renault. Estão agora a começar a aparecer os ‘Rally6’ (FR6), mas ainda só há Peugeot e Renault.
Com tantos modelos e marcas no mercado, é pouco, é uma pena não terem surgido mais marcas. Se compararmos com o Grupo A, Audi, BMW, Ford, Lancia, Mazda, Mitsubishi, Subaru, Toyota, isto só na classe principal…
Abiteboul diz que a diversidade de carros é crucial, e tem toda a razão, mas hoje em dia não há muito a fazer quanto a isso, pois como se sabe, isso não muda de um ano para o outro, e carece de um plano a longo prazo, que não existe…
Abiteboul dá como exemplo o WEC e entende que o WRC deve reconhecer a diversidade de plataformas, assim como sucede no Mundial de Endurance, o francês alega ser necessário atrair diferentes fabricantes de carros com diferentes tipos de fórmula. E é adepto do uso de sensores e medidores de torque, que pode ser uma solução para diversificar os carros no WRC, tal como já sucede nos Rally Raids, no Dakar/W2RC (Mundial de Rally Raids).
Abiteboul acredita ainda que ampliar a diversidade técnica nos ralis atrairia tanto fabricantes quanto adeptos, dando novamente como exemplo a diversidade de sons e características dos carros no WEC.
Mais uma vez, parece ter razão no que tem explanado…
Agora resta esperar o que a FIA pensa disto tudo e o que vai fazer que evite a Hyundai de sair.
Uma coisa temos (praticamente) a certeza. Se a Hyundai sair o WRC muda para Rally2 como classe de topo…The post Diversidade técnica no WRC: a solução de Cyril Abiteboul para salvar o campeonato first appeared on AutoSport.