Diário de viagem: Capítulo 5

Adeus Luxor Pelo Nilo O Rio Nilo é conhecido por ser o mais longo do planeta, com cerca de 6.650 quilômetros de extensão. Flui através de vários países da África, incluindo o Uganda, o Sudão e o Egipto, antes de desaguar no Mar Mediterrâneo. O Nilo é tradicionalmente dividido em Nilo Branco e Nilo Azul. O Nilo Branco, a principal nascente, está localizada no Lago Vitória iniciando o seu percurso através do Sudão do Sul, onde se junta ao Nilo Azul em Cartum, capital do Sudão. O Nilo Azul nasce na região mais montanhosa da Etiópia, no Lago Tana, e é responsável por grande parte do caudal do Nilo, especialmente durante a estação das chuvas. Os navios que sobem e descem o Nilo são verdadeiros hotéis flutuantes que nos proporcionam todo o conforto com vistas de paisagens encantadoras durante todo o seu percurso, em ambas as margens e em qualquer direcção em que pousem os nossos olhos. As nascentes do Nilo são de grande importância não apenas para a geografia, mas também para a história e a cultura das civilizações que se desenvolveram ao longo das suas margens. São cerca de trezentos os navios que cruzam ininterruptamente o rio de Luxor a Aswan, de Aswan a Luxor, de ambos os destinos até Abu Simbel, até ao Cairo e também para outras paragens mais a sul, até onde o Nilo é navegável. O rio tem sido uma fonte vital de água, transporte e fertilidade para milhões de pessoas ao longo dos séculos. A viagem de Luxor a Aswan, com paragem em Edfu e Kom Ombo, é espectacular, calma e agradável. Deixou muitas saudades. Desde o remanso da vida nas margens, passando durante a noite pela eclusa de Esna, até às “boleias” de barcos a remos, que vendem de tudo aos turistas e se tornaram por si só uma atracção durante os cruzeiros fluviais. Desde um mergulho na piscina a uma garrafinha de água fresca a acompanhar um livro preguiçoso. Desde relaxar no fresco da cabine, com a varanda aberta para o rio, a ver-se em palpos de aranha na balbúrdia da noite árabe, nas noites temáticas em todos os percursos. Foi fantástico. Adorámos cada minuto. Se pudesse, regressava ao rio já amanhã.

Abr 13, 2025 - 10:48
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Diário de viagem: Capítulo 5

Adeus Luxor

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Pelo Nilo

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O Rio Nilo é conhecido por ser o mais longo do planeta, com cerca de 6.650 quilômetros de extensão. Flui através de vários países da África, incluindo o Uganda, o Sudão e o Egipto, antes de desaguar no Mar Mediterrâneo.

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O Nilo é tradicionalmente dividido em Nilo Branco e Nilo Azul. O Nilo Branco, a principal nascente, está localizada no Lago Vitória iniciando o seu percurso através do Sudão do Sul, onde se junta ao Nilo Azul em Cartum, capital do Sudão. O Nilo Azul nasce na região mais montanhosa da Etiópia, no Lago Tana, e é responsável por grande parte do caudal do Nilo, especialmente durante a estação das chuvas.

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Os navios que sobem e descem o Nilo são verdadeiros hotéis flutuantes que nos proporcionam todo o conforto com vistas de paisagens encantadoras durante todo o seu percurso, em ambas as margens e em qualquer direcção em que pousem os nossos olhos.

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As nascentes do Nilo são de grande importância não apenas para a geografia, mas também para a história e a cultura das civilizações que se desenvolveram ao longo das suas margens.

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São cerca de trezentos os navios que cruzam ininterruptamente o rio de Luxor a Aswan, de Aswan a Luxor, de ambos os destinos até Abu Simbel, até ao Cairo e também para outras paragens mais a sul, até onde o Nilo é navegável.

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O rio tem sido uma fonte vital de água, transporte e fertilidade para milhões de pessoas ao longo dos séculos.

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A viagem de Luxor a Aswan, com paragem em Edfu e Kom Ombo, é espectacular, calma e agradável. Deixou muitas saudades.

Desde o remanso da vida nas margens, passando durante a noite pela eclusa de Esna, até às “boleias” de barcos a remos, que vendem de tudo aos turistas e se tornaram por si só uma atracção durante os cruzeiros fluviais.

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Desde um mergulho na piscina a uma garrafinha de água fresca a acompanhar um livro preguiçoso. Desde relaxar no fresco da cabine, com a varanda aberta para o rio, a ver-se em palpos de aranha na balbúrdia da noite árabe, nas noites temáticas em todos os percursos. Foi fantástico.

Adorámos cada minuto.

Se pudesse, regressava ao rio já amanhã.