De vinho a gin: Ervideira reinventa ícone e traz uma nova experiência, o G(in)visível
Este lançamento, vem reforçar a marca que, até hoje, sempre foi protagonizada por um vinho branco feito a partir de uvas tintas da casta Aragonez. Das 9.000 garrafas em 2009, a marca passou para 135.000 em 2023 e 2024.


O Invisível, o maior sucesso da Ervideira que se tornou um ícone, acaba de lançar a 16ª Edição. Mas este ano, o lançamento vem acompanhado de uma novidade: a Ervideira assinala a entrada na categoria das bebidas espirituosas ao revelar o G(in)visível, feito da destilação do Invisível.
Este lançamento, vem reforçar a marca Invisível que, até aos dias de hoje, sempre foi protagonizada por um vinho branco feito a partir de uvas tintas da casta Aragonez, cujo fenómeno de crescimento se verifica ao ter passado de 9.000 garrafas em 2009, para 135.000 garrafas em 2023 e 2024. No total, são mais de um milhão de garrafas comercializadas.
Para 2025 existe a previsão de ultrapassar as 150 mil garrafas.
A apresentação foi feita num almoço em que o Invisível foi apresentado a diversas temperaturas, para mostrar a versatilidade gastronómica do vinho. Primeiro foi servido a 0 graus, o chamado “estupidamente fresco”, para mostrar como é agradável no verão. Depois a 6 graus com uns aperitivos, seguiu-se o vinho servido a 12 graus a acompanhar um polvo à Lagareiro, para mostrar a capacidade de acompanhar gordura. Com as bochechas de porcos servidas de seguida veio o vinho a 16º, mostrando que se se bebe bem fresco e que também acompanha pratos muito fortes. A prova terminou com um doce conventual e com o vinho novamente a 6º, para cortar o “enjoativo” do doce.
O diretor executivo da Ervideira, Duarte Leal da Costa, explica como o G(in) visivel é feito: “A Ervideira, como todas as Adegas, tem de cumprir com as ‘prestações vínicas’, ou seja, com a destilação obrigatória. Pelo que, tem de enviar as suas massas (película e graínha das uvas) para destilação. Esta primeira e segunda destilação dão origem a um álcool vínico, que irá fazer a extração de botânicos, entre eles, massas frescas do vinho Invisível, que lhe dão um carácter frutado e diferenciador e que faz deste Gin, um resultado muito agradável.”
Ao nível da produção, Nelson Rolo, enólogo responsável pela produção do Invisível, destaca alguns aspetos: “O Aragonez foi a casta de eleição deste vinho pelo simples facto de a polpa se separar muito rapidamente da casca, bem como por ser uma casta aromática, que dá origem a um vinho de carácter muito especial, que conquistou o público de forma transversal. Para se chegar ao Invisível, é preciso ir colhendo uvas em datas diferentes, mas, acima de tudo, com diferentes estados de maturação. Primeiro, colhem-se numa fase muito rica em termos de acidez, depois mais frutada e, no final da vindima, com mais maturação, mais corpo. Em janeiro, temos cerca de 20 vinhos diferentes, a que depois é necessário fazer a assemblage final”.