Corinthians tem lista de jogadores inegociáveis e vai segurar os gastos até o fim da temporada

Dívida e reprovação de contas faz Timão repensar projeto para a sequência de 2025 para manter elenco e evitar crise financeira

Mai 7, 2025 - 03:13
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Corinthians tem lista de jogadores inegociáveis e vai segurar os gastos até o fim da temporada

A situação do Corinthians em termos financeiro segue cada vez mais problemática e interfere no desempenho da equipe em campo. Para evitar que os problemas com dívidas resultem e mais preocupações, o clube já se arma para tentar resolver a situação, ao menos em parte

Contenção no mercado

Segundo o Uol Esporte, a intenção corintiana é de ‘segurar’ os gastos para evitar aumento ainda maior da dívida. A diretoria do Timão, durante uma conversa com um grupo de jornalistas, não fará uma próxima janela de transferências na qual irá com força para o mercado, a não ser que seja para contratar possíveis empréstimos ou contratar atletas que estejam sem contrato.

O modelo desejado é o que trouxe Angileri para o Parque São Jorge. O atleta chegou sem custos ao Corinthians depois de rescindir com o Getafe e outras negociações que não afetem o tamanho da dívida, de mais de R$ 2,5 bilhões em valores brutos, serão procurados pelos dirigentes durante a temporada.

‘Inegociáveis’

Além disto, na conversa, o presidente Augusto Melo também apontou que deve segurar atletas importantes. Foram citados esforços da diretoria para poder renovar contrato com atletas aos quais considera ‘inegociáveis’.

Tais jogadores não tiveram seus nomes revelados, mas o mandatário corintiano disse que, ao menos quatro deles, receberam propostas que, juntas, equivaleriam a R$ 100 milhões. Todas estas foram recusadas na intenção de manter o time com atletas que julga importantes para o plantel agora comandado por Dorival Júnior.

Além da dívida bilionária, o Timão também tem a pressão da decisão do Conselho Deliberativo de reprovar as contas do clube para 2024, o que deve render mais um processo de impeachment contra Melo e ainda mais pressão interna contra o atual presidente pelo estado financeiro do clube.