Com mudanças climáticas, Brasil se torna segundo maior produtor de ar-condicionado do mundo

País fica atrás somente da China. Governo apresentou números de 2024 da indústria. O setor eletroeletrônico brasileiro teve um crescimento expressivo de 29% em 2024, consolidando o Brasil como o segundo maior produtor mundial de ar-condicionado, atrás apenas da China. Os números foram divulgados pelo governo nesta segunda-feira (17). O resultado foi impulsionado por dois fatores principais: o aquecimento da economia e o aumento das temperaturas, que elevaram a demanda por produtos de climatização. Ondas de calor e falta de chuva no momento do plantio provocam prejuízos no campo Números da indústria em 2024: ✅ Ar-condicionado: produção recorde de 5,9 milhões de unidades, um crescimento de 38% em relação a 2023; ✅ Linha Marrom (televisores e afins): 13,5 milhões de unidades produzidas, o maior volume em 10 anos (+22% em relação a 2023); ✅ Linha Branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar, etc.): crescimento de 17%, retomando os níveis pré-pandemia. Fatores que impulsionaram o crescimento De acordo com José Jorge do Nascimento Júnior, presidente-executivo da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), dois fatores explicam o avanço do setor: 1. Economia aquecida "Nós tivemos aumento na geração de empregos, controle da inflação no primeiro semestre do ano passado, redução dos juros e políticas de distribuição de renda eficazes. O programa Desenrola foi muito positivo. Isso impactou diretamente na aquisição de produtos, já que a maioria das compras são parceladas." 2. Mudanças climáticas e aumento das temperaturas

Mar 17, 2025 - 23:02
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Com mudanças climáticas, Brasil se torna segundo maior produtor de ar-condicionado do mundo
País fica atrás somente da China. Governo apresentou números de 2024 da indústria. O setor eletroeletrônico brasileiro teve um crescimento expressivo de 29% em 2024, consolidando o Brasil como o segundo maior produtor mundial de ar-condicionado, atrás apenas da China. Os números foram divulgados pelo governo nesta segunda-feira (17). O resultado foi impulsionado por dois fatores principais: o aquecimento da economia e o aumento das temperaturas, que elevaram a demanda por produtos de climatização. Ondas de calor e falta de chuva no momento do plantio provocam prejuízos no campo Números da indústria em 2024: ✅ Ar-condicionado: produção recorde de 5,9 milhões de unidades, um crescimento de 38% em relação a 2023; ✅ Linha Marrom (televisores e afins): 13,5 milhões de unidades produzidas, o maior volume em 10 anos (+22% em relação a 2023); ✅ Linha Branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar, etc.): crescimento de 17%, retomando os níveis pré-pandemia. Fatores que impulsionaram o crescimento De acordo com José Jorge do Nascimento Júnior, presidente-executivo da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), dois fatores explicam o avanço do setor: 1. Economia aquecida "Nós tivemos aumento na geração de empregos, controle da inflação no primeiro semestre do ano passado, redução dos juros e políticas de distribuição de renda eficazes. O programa Desenrola foi muito positivo. Isso impactou diretamente na aquisição de produtos, já que a maioria das compras são parceladas." 2. Mudanças climáticas e aumento das temperaturas