Coala Festival: como o animal virou o símbolo do evento que exalta a música brasileira?

Criado em 2014, o Coala Festival surgiu como uma resposta à necessidade de valorizar a música brasileira em meio a um circuito dominado por festivais internacionais. A proposta era clara: um evento que contemplasse apenas artistas nacionais, abrindo espaço tanto para nomes consagrados quanto para novos talentos e artistas em ascensão. Com um olhar cuidadoso […]

Fev 13, 2025 - 05:24
 0
Coala Festival: como o animal virou o símbolo do evento que exalta a música brasileira?

Criado em 2014, o Coala Festival surgiu como uma resposta à necessidade de valorizar a música brasileira em meio a um circuito dominado por festivais internacionais. A proposta era clara: um evento que contemplasse apenas artistas nacionais, abrindo espaço tanto para nomes consagrados quanto para novos talentos e artistas em ascensão.

Com um olhar cuidadoso sobre a cena musical brasileira, o festival cresceu e se consolidou como uma das principais plataformas de propagação da música nacional. Mas, além da curadoria musical apurada, um dos elementos que mais chama atenção no evento é seu nome e o animal que o representa: o coala. Mas por que essa escolha?

Coala Festival: como o animal virou o símbolo do evento que exalta a música brasileira?

O coala como símbolo da música brasileira

De acordo com Gabriel Andrade, sócio-fundador e curador do festival, a ideia do nome surgiu de uma analogia entre o coala e a música que o evento queria destacar. Em entrevista exclusiva à Catraca Livre, ele explicou como a inspiração veio de pesquisas realizadas no início do projeto:

“Nas pesquisas que fizemos, vimos que o Coala era um animal que estava em extinção e a gente fazia essa relação com aquela música que a gente queria trazer à tona na época e que os bebês coalas viviam nas costas das mamães coalas até atingirem a maturidade. E a gente falou: ‘Ah, isso tem a ver com o que é o festival!'”, contou.

Na década de 2010, muitos gêneros e artistas da música brasileira estavam em segundo plano, sem visibilidade dentro da indústria musical. Para Andrade, essa era uma cena que poderia desaparecer se não houvesse iniciativas para mantê-la viva e ativa.