CNI cobra ações de equilíbrio fiscal de todos os poderes da República
'Precisamos buscar o equilíbrio fiscal, com atenção às despesas, uma vez que a carga tributária já está no limite', diz Ricardo Alban

A CNI divulgou há pouco uma posição da entidade sobre o resultado do PIB de 2024. Para a entidade, o ano fechou com um sinal preocupante de desaceleração da economia que deveria servir de alerta aos representantes dos três poderes da República.
Além da posição tradicionalmente crítica à política de juros do Banco Central, a entidade afirma que é “ponto importante para o equilíbrio econômico”, neste ano, que “o governo adote medidas que contribuam para a racionalidade dos gastos públicos, bem como que haja mais rigor nas ações de todos os poderes públicos com relação a novos gastos e custos, principalmente aqueles que possam ir na contramão do controle fiscal”.
“Precisamos buscar o equilíbrio fiscal, com atenção às despesas, uma vez que a carga tributária já está no limite, principalmente para o setor industrial que é o mais sobrecarregado do país em relação a tributos. Nesse sentido, reiteramos a necessidade de um pacto nacional para dissipar expectativas negativas e imprimir ao país um novo ciclo de expansão inclusivo e duradouro”, diz o presidente da CNI, Ricardo Alban.
O dirigente alerta também para a importância de o Congresso Nacional aprovar projetos legislativos essenciais para a captação de investimentos para a infraestrutura brasileira, como a Lei do Licenciamento Ambiental, a Lei Geral de Concessões, a modernização do setor elétrico e a atualização do Lei do Bem, que concede incentivo fiscal para indústrias que investem em inovação tecnológica.