Clientes da Spinumviva faturam mais de 100 milhões com Estado. Montenegro diz que “contratos não dependem” de si 

Vários dos clientes da Spinumviva que foram relevados esta semana têm uma longa relação com o Estado português e, segundo avança esta quinta-feira o Correio da Manhã e a CNN Portugal, faturaram em torno de 100 milhões de euros desde que Luís Montenegro chegou ao cargo de primeiro-ministro. Em reação, o chefe do Executivo já […]

Mai 1, 2025 - 13:38
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Clientes da Spinumviva faturam mais de 100 milhões com Estado. Montenegro diz que “contratos não dependem” de si 

Vários dos clientes da Spinumviva que foram relevados esta semana têm uma longa relação com o Estado português e, segundo avança esta quinta-feira o Correio da Manhã e a CNN Portugal, faturaram em torno de 100 milhões de euros desde que Luís Montenegro chegou ao cargo de primeiro-ministro. Em reação, o chefe do Executivo já assegurou que esses contratos nunca dependeram de si e deixou claro que “não admite a insinuação” de que tenha havido interferência.

De acordo com o Correio da Manhã, entre as clientes da referida empresa, a ITAU, a INETUM e a Sogenave têm um histórico longo de milhões com o Estado português. Já a CNN detalha que, desde abril de 2024, a ITAU conseguiu um total de 24 contratos com entidades que dependem diretamente da ação do Estado central ou com organizações de grande relevo público, num total de cerca de 53 milhões de euros.

Além disso, a multinacional tecnológica INETUM conseguiu 40 contratos com órgãos do Estado central desde 2 de abril de 2024, num valor total de cerca de 39 milhões euros, revela a CNN Portugal.

Em reação a estas notícias, o primeiro-ministro atirou, em declarações aos jornalistas: “não faço a menor ideia. Os contratos que essas empresas têm não dependem de mim, nunca dependeram de mim“. Luís Montenegro frisou ainda que não admite a ninguém a insinuação de que houve interferência sua nesses contratos.

Também em reação a estas notícias, o líder do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou que esta informação “já devia ser conhecida há um ano” e salientou que não se pode “aceitar ter alguém a liderar um Governo com um manto de suspeição“.