Cientistas descobrem tratamento inédito com ultrassom que alivia depressão profunda

Uma revolução silenciosa está acontecendo na área da saúde mental. Pesquisadores da Universidade do Texas em Austin (UT Austin) desenvolveram uma terapia inovadora com ondas sonoras que promete aliviar sintomas de depressão, ansiedade e TEPT (transtorno de estresse pós-traumático) — tudo isso sem cirurgia, medicamentos ou efeitos colaterais graves. Como funciona a nova terapia de […]

Mai 1, 2025 - 06:45
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Cientistas descobrem tratamento inédito com ultrassom que alivia depressão profunda

Uma revolução silenciosa está acontecendo na área da saúde mental. Pesquisadores da Universidade do Texas em Austin (UT Austin) desenvolveram uma terapia inovadora com ondas sonoras que promete aliviar sintomas de depressão, ansiedade e TEPT (transtorno de estresse pós-traumático) — tudo isso sem cirurgia, medicamentos ou efeitos colaterais graves.

Como funciona a nova terapia de ultrassom cerebral?

O tratamento utiliza ultrassom focalizado de baixa intensidade para atingir com precisão a amígdala, uma área do cérebro conhecida por regular emoções e frequentemente hiperativa em pessoas com transtornos de humor e ansiedade.

A técnica é não invasiva, guiada por ressonância magnética, e permite modular diretamente a atividade cerebral, algo que antes só era possível por meio de cirurgias ou estimulação elétrica superficial.

Nova terapia com ondas sonoras reduz sintomas de depressão e ansiedade

Detalhes do estudo

No estudo clínico publicado na revista Molecular Psychiatry, 29 participantes diagnosticados com transtornos de humor foram tratados durante três semanas consecutivas com sessões diárias de ultrassom. Os resultados foram impressionantes:

  • Redução imediata da atividade da amígdala
  • Melhora significativa nos sintomas de depressão e ansiedade
  • Diminuição dos sintomas de TEPT e sofrimento emocional geral

Segundo o autor principal do estudo, Gregory Fonzo, Ph.D., essa é a primeira vez que uma tecnologia modula diretamente regiões profundas do cérebro sem recorrer a métodos invasivos. E o melhor: sem efeitos adversos graves.