Cientistas descobrem exoplaneta com sinais de vida
Os cientistas estão confiantes que encontraram sinais que revelam a presença de vida extraterrestre microscópica no exoplaneta K2-18b. Um novo estudo veio reforçar a hipótese de que o exoplaneta K2-18b, a cerca de 120 anos-luz da Terra, possa albergar vida extraterrestra. Cientistas voltaram a detectar indícios de dimetil sulfureto (DMS), um gás que, no nosso planeta, é produzido principalmente por microrganismos marinhos. Esta descoberta segue-se a uma análise feita em 2023 com o Telescópio Espacial James Webb (JWST), que já tinha levantado essa possibilidade. Desta vez, os investigadores usaram o instrumento MIRI (Mid-Infrared Instrument) do JWST, que capta diferentes comprimentos de onda em comparação com os usados anteriormente. O novo sinal revelou novamente a presença de DMS ou do seu parente químico, o dissulfureto de dimetilo (DMDS), ambos considerados potenciais bioassinaturas. Segundo a equipa, o sinal foi claro e consistente com os dados anteriores. Acredita-se que o K2-18b poderá ser um "planeta aquático", uma classe de exoplanetas com grandes oceanos e atmosferas ricas em hidrogénio. Se esta hipótese estiver correcta, e tendo em conta os níveis elevados de gases à base de enxofre, este planeta pode ser um bom candidato na procura de vida fora da Terra. As concentrações observadas são mais de 10 milhões de vezes superiores às da Terra. Ainda assim, os cientistas aconselham moderação. Apesar dos resultados serem promissores, estão longe de ser conclusivos. Pelo que, o debate continua.

Um novo estudo veio reforçar a hipótese de que o exoplaneta K2-18b, a cerca de 120 anos-luz da Terra, possa albergar vida extraterrestra. Cientistas voltaram a detectar indícios de dimetil sulfureto (DMS), um gás que, no nosso planeta, é produzido principalmente por microrganismos marinhos. Esta descoberta segue-se a uma análise feita em 2023 com o Telescópio Espacial James Webb (JWST), que já tinha levantado essa possibilidade.
Desta vez, os investigadores usaram o instrumento MIRI (Mid-Infrared Instrument) do JWST, que capta diferentes comprimentos de onda em comparação com os usados anteriormente. O novo sinal revelou novamente a presença de DMS ou do seu parente químico, o dissulfureto de dimetilo (DMDS), ambos considerados potenciais bioassinaturas. Segundo a equipa, o sinal foi claro e consistente com os dados anteriores.
Acredita-se que o K2-18b poderá ser um "planeta aquático", uma classe de exoplanetas com grandes oceanos e atmosferas ricas em hidrogénio. Se esta hipótese estiver correcta, e tendo em conta os níveis elevados de gases à base de enxofre, este planeta pode ser um bom candidato na procura de vida fora da Terra. As concentrações observadas são mais de 10 milhões de vezes superiores às da Terra.
Ainda assim, os cientistas aconselham moderação. Apesar dos resultados serem promissores, estão longe de ser conclusivos. Pelo que, o debate continua.