Carteira Universa: Fundo multimercado da Empiricus sobe 11,4% em 2025 e aposta em novo bull market brasileiro; saiba mais 

O fundo de investimento multimercado Carteira Universa, da Empiricus Gestão, acumula uma alta de 11,4% em 2025 – contra 4,5% do CDI, considerando o fechamento de mercado da última terça-feira (13).

O fundo, que reflete as principais ideias dos analistas da casa em diversas classes de ativos, segue em um ciclo promissor e evidencia as boas oportunidades que se apresentam no mercado.

Em live mensal, Felipe Miranda, CIO e estrategista-chefe da Empiricus Research, destaca que o movimento confirma uma das teses do ano: a de que o Brasil está barato demais para o mundo ignorar.

Mais do que um bom mês, abril consolidou o início de uma tendência que combina três grandes vetores: o Brasil descontado, a possibilidade de queda da Selic e o início de uma possível antecipação eleitoral. 

E, segundo Felipe, o mundo começa a perceber isso — e o fluxo de capital vindo do exterior demonstra essa tendência.

Nessa soma de elementos sistêmicos, o estrategista aponta que “será um ano daqueles inesquecíveis, que é uma rotação em direção a mercados emergentes, e o Brasil está muito bem posicionado nessa história.”

A rotação global começou — e o Brasil está no centro

Para o CIO, o país vive atualmente um momento raro de virada no cenário macro. Depois de mais de uma década de capital sendo drenado para os EUA, especialmente para o setor de tecnologia, o mundo começa a reavaliar a concentração de investimentos em solo americano.

Desde 2008, foram mais de US$ 20 trilhões “sugados” para os Estados Unidos, com cerca de US$ 2,5 trilhões apenas de investidores asiáticos. Mas, agora, Miranda acredita que estamos “no pico do excepcionalismo americano” e não mais na sua expansão.

A tese da Empiricus é de que, se houver uma reversão, mesmo que parcial, desse fluxo global, os mercados emergentes devem ser os maiores beneficiados. E, entre eles, o Brasil desponta como destaque.

Com o agravamento de tensões geopolíticas e problemas estruturais em países como China, Índia e Rússia, o Brasil passou a ganhar tração entre os investidores internacionais.

Para Miranda, há diferentes fatores que tornam o país uma escolha estratégica, entre eles o isolamento geográfico e o papel de fornecedor de commodities para os EUA.

“O nosso distanciamento do restante do mundo nesse momento é bastante positivo, porque não participamos do fluxo de comércio global intensamente. Nossa corrente de comércio é muito baixa, e se esse fluxo cair, vai afetar mais quem participa mais ativamente”, afirmou. 

Além disso, há um componente técnico importante: os ativos brasileiros estavam muito baratos e com baixa liquidez. Isso significa que qualquer rotação setorial gera impactos expressivos.

“Bull markets também existem”

Na visão de Felipe Miranda, este pode ser o início de um ciclo raro de valorização em mercados emergentes — o tipo de janela que só aparece poucas vezes na vida de um investidor.

“A gente se esquece que bull market também existe. Você vai pegar uns dois ou três na sua vida de Brasil, mas quando você pega é para multiplicar por 15, 20, 25 vezes em dólar”, avalia Miranda.

A combinação entre preços descontados, fluxo estrangeiro, juros em queda e antecipação eleitoral cria um ambiente especialmente fértil para a retomada dos ativos locais.

E os sinais disso já começaram a aparecer. A Bolsa brasileira vem se recuperando com forte rotação para ações ligadas à economia doméstica. 

Por fim, Felipe também destaca que, apesar da alta recente, as ações brasileiras ainda estão longe de estarem caras, o que aumenta o potencial de valorização futura.

Esses foram alguns dos destaques da live mensal promovida pelo time de analistas da Empiricus, onde detalham os resultados e respondem às dúvidas dos cotistas.

Para conferir todos os comentários e análises, assista à transmissão completa no vídeo abaixo. Caso queira conhecer mais sobre o fundo Carteira Universa, clique aqui. 

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