Bolsonaristas tentam ginástica retórica para explicar elogio de Trump ao sistema eleitoral brasileiro
Nesta terça-feira (25), Trump assinou um decreto que prevê mudanças no sistema eleitoral do país. O documento cita o Brasil como um bom exemplo de segurança nas eleições por causa da aplicação da biometria. Trump muda regra eleitoral por decreto e cita Brasil como bom exemplo O julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados por tentativa de golpe de Estado não é a única preocupação dos bolsonaristas nesta quarta-feira (26). LEIA TAMBÉM: Bolsonaro réu. O que acontece agora? A notícia de que o presidente americano Donald Trump elogiou o sistema eleitoral brasileiro caiu como uma bomba entre os seguidores de Bolsonaro. Nesta terça-feira (25), Trump assinou um decreto que prevê mudanças no sistema eleitoral do país. O documento cita o Brasil como um bom exemplo de segurança nas eleições por causa da aplicação da biometria. A ordem é para que influenciadores bolsonaristas ocupem as redes sociais para fazer uma espécie de "desmentido". Eles não podem acusar Trump de ter errado ou mentido, então a solução é dizer que Trump elogiou apenas a identificação biométrica dos eleitores, mas não o sistema de voto eletrônico. O difícil vai ser explicar por que uma justiça eleitoral cria um sistema para evitar fraudes na identificação dos eleitores, mas cujo objetivo é fraudar o resultado das eleições. No entanto, apesar da ginástica verbal, os bolsonaristas já estão ocupando as redes para tentar minimizar o estrago que a declaração de Trump causou nas bases bolsonaristas e na narrativa que fundamenta a denúncia que está sendo analisada pelo STF. Segundo a denúncia, o 8 de janeiro foi apenas uma consequência da construção de um discurso iniciado por Bolsonaro no dia 29 de julho de 2021. A denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), dividida por capítulos, tem como primeira parte o título "A Construção da Mensagem". A mensagem é da vulnerabilidade da fraude do sistema eleitoral brasileiro, que agora é elogiado pelo grande ídolo internacional do grupo bolsonarista, o presidente americano Donald Trump.


Nesta terça-feira (25), Trump assinou um decreto que prevê mudanças no sistema eleitoral do país. O documento cita o Brasil como um bom exemplo de segurança nas eleições por causa da aplicação da biometria. Trump muda regra eleitoral por decreto e cita Brasil como bom exemplo O julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados por tentativa de golpe de Estado não é a única preocupação dos bolsonaristas nesta quarta-feira (26). LEIA TAMBÉM: Bolsonaro réu. O que acontece agora? A notícia de que o presidente americano Donald Trump elogiou o sistema eleitoral brasileiro caiu como uma bomba entre os seguidores de Bolsonaro. Nesta terça-feira (25), Trump assinou um decreto que prevê mudanças no sistema eleitoral do país. O documento cita o Brasil como um bom exemplo de segurança nas eleições por causa da aplicação da biometria. A ordem é para que influenciadores bolsonaristas ocupem as redes sociais para fazer uma espécie de "desmentido". Eles não podem acusar Trump de ter errado ou mentido, então a solução é dizer que Trump elogiou apenas a identificação biométrica dos eleitores, mas não o sistema de voto eletrônico. O difícil vai ser explicar por que uma justiça eleitoral cria um sistema para evitar fraudes na identificação dos eleitores, mas cujo objetivo é fraudar o resultado das eleições. No entanto, apesar da ginástica verbal, os bolsonaristas já estão ocupando as redes para tentar minimizar o estrago que a declaração de Trump causou nas bases bolsonaristas e na narrativa que fundamenta a denúncia que está sendo analisada pelo STF. Segundo a denúncia, o 8 de janeiro foi apenas uma consequência da construção de um discurso iniciado por Bolsonaro no dia 29 de julho de 2021. A denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), dividida por capítulos, tem como primeira parte o título "A Construção da Mensagem". A mensagem é da vulnerabilidade da fraude do sistema eleitoral brasileiro, que agora é elogiado pelo grande ídolo internacional do grupo bolsonarista, o presidente americano Donald Trump.