Bittar cobra votação da anistia e convoca população para ato em Brasília

Em pronunciamento no Plenário do Senado nesta terça-feira (6), o senador Marcio Bittar (União-AC) cobrou a votação do projeto de anistia (PL 2.858/2022) aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e convocou a população a participar de uma manifestação em apoio à anistia nesta quarta-feira (7), em Brasília. — Não é o [ministro Luís Roberto] Barroso nem nenhum ministro do Supremo Tribunal Federal que faz lei. Quem faz lei é o Parlamento brasileiro, e é o Parlamento brasileiro que tem o dever moral de pacificar o país. E o país só se pacifica se votar a anistia [...]. O que está em jogo é, de um lado, uma narrativa que é a maior fake news do Brasil — ministros e políticos de esquerda dizendo que houve tentativa de golpe no dia 8 [de janeiro]. Nunca houve. E essas pessoas não podem ser julgadas por um crime que não cometeram. [...] Amanhã [quarta-feira], participem conosco de uma passeata pacífica na Esplanada dos Ministérios, para mostrar à Câmara e ao Senado, àqueles que ainda estão indecisos, que o projeto da anistia tem que ser pautado, e que cada deputado federal e cada senador vote com sua consciência e preste contas no seu estado. ONGs Bittar também criticou o empresário húngaro-americano George Soros, acusando-o de financiar organizações não governamentais (ONGs) que, segundo ele, prejudicam o desenvolvimento da infraestrutura na Amazônia. O senador citou ainda a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que estaria ligada a essas ONGs, e relacionou a atuação das organizações à pobreza no Acre.   — O megaempresário George Soros, um dos maiores representantes dos globalistas, financiou 283 ONGs no Brasil entre 2016 e 2023. Entre elas, a Associação de Direitos Humanos, com R$ 34 milhões, e o Instituto Clima e Sociedade, que foi investigado na CPI das ONGs, com R$ 23 milhões. A ministra Marina Silva tem ligação com muitas dessas ONGs e foi citada como conselheira honorária da ONG Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), uma das beneficiadas por esses recursos. [...] No Acre, 51,5% da população está na linha da pobreza, 54% da população ativa recebe Bolsa Família e a renda per capita é uma das mais baixas do Brasil. O que essas ONGs estão fazendo para melhorar isso? Nada. A estrada que pode ligar o Acre ao Peru continua sendo um sonho enterrado.  Antes das críticas políticas, Bittar explicou que esteve ausente do Senado nas últimas semanas em função da morte do seu irmão Mauro Bittar após sete anos de luta contra um câncer. — Perdi o maior aliado que a vida me deu. [...] O irmão que me acompanhou, que esteve ao meu lado a vida inteira. [...] Tive a oportunidade de me despedir dele no quarto do hospital, dizendo no seu ouvido o quanto eu o amava. Agradeci por tudo que fomos um para o outro na vida e disse que eu estaria sempre perto dos filhos que ele deixou. Vinícius Gonçalves, sob supervisão de Patrícia Oliveira

Mai 6, 2025 - 22:37
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Bittar cobra votação da anistia e convoca população para ato em Brasília
Em pronunciamento no Plenário do Senado nesta terça-feira (6), o senador Marcio Bittar (União-AC) cobrou a votação do projeto de anistia (PL 2.858/2022) aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e convocou a população a participar de uma manifestação em apoio à anistia nesta quarta-feira (7), em Brasília. — Não é o [ministro Luís Roberto] Barroso nem nenhum ministro do Supremo Tribunal Federal que faz lei. Quem faz lei é o Parlamento brasileiro, e é o Parlamento brasileiro que tem o dever moral de pacificar o país. E o país só se pacifica se votar a anistia [...]. O que está em jogo é, de um lado, uma narrativa que é a maior fake news do Brasil — ministros e políticos de esquerda dizendo que houve tentativa de golpe no dia 8 [de janeiro]. Nunca houve. E essas pessoas não podem ser julgadas por um crime que não cometeram. [...] Amanhã [quarta-feira], participem conosco de uma passeata pacífica na Esplanada dos Ministérios, para mostrar à Câmara e ao Senado, àqueles que ainda estão indecisos, que o projeto da anistia tem que ser pautado, e que cada deputado federal e cada senador vote com sua consciência e preste contas no seu estado. ONGs Bittar também criticou o empresário húngaro-americano George Soros, acusando-o de financiar organizações não governamentais (ONGs) que, segundo ele, prejudicam o desenvolvimento da infraestrutura na Amazônia. O senador citou ainda a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que estaria ligada a essas ONGs, e relacionou a atuação das organizações à pobreza no Acre.   — O megaempresário George Soros, um dos maiores representantes dos globalistas, financiou 283 ONGs no Brasil entre 2016 e 2023. Entre elas, a Associação de Direitos Humanos, com R$ 34 milhões, e o Instituto Clima e Sociedade, que foi investigado na CPI das ONGs, com R$ 23 milhões. A ministra Marina Silva tem ligação com muitas dessas ONGs e foi citada como conselheira honorária da ONG Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), uma das beneficiadas por esses recursos. [...] No Acre, 51,5% da população está na linha da pobreza, 54% da população ativa recebe Bolsa Família e a renda per capita é uma das mais baixas do Brasil. O que essas ONGs estão fazendo para melhorar isso? Nada. A estrada que pode ligar o Acre ao Peru continua sendo um sonho enterrado.  Antes das críticas políticas, Bittar explicou que esteve ausente do Senado nas últimas semanas em função da morte do seu irmão Mauro Bittar após sete anos de luta contra um câncer. — Perdi o maior aliado que a vida me deu. [...] O irmão que me acompanhou, que esteve ao meu lado a vida inteira. [...] Tive a oportunidade de me despedir dele no quarto do hospital, dizendo no seu ouvido o quanto eu o amava. Agradeci por tudo que fomos um para o outro na vida e disse que eu estaria sempre perto dos filhos que ele deixou. Vinícius Gonçalves, sob supervisão de Patrícia Oliveira