Bairros em SP e Rio têm as maiores taxas de condomínio do Sudeste e Sul
Levantamento analisou 195.000 imóveis em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis

Os bairros Jardim Europa, na cidade de São Paulo, e Leblon, no Rio de Janeiro, são os que possuem as taxas de condomínio mais elevadas entre as capitais do Sul e Sudeste do Brasil, com valores acima de 1.800 reais. O levantamento foi feito pela Loft, empresa de tecnologia do mercado imobiliário.
Considerando 195.000 imóveis anunciados para venda em janeiro deste ano por meio de plataformas digitais nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis, a média das taxas ficou em 667 reais.
O Jardim Europa e o Leblon, contudo, lideraram em métricas diferentes. O primeiro é o bairro com a maior taxa média do levantamento, com 2.600 reais mensais. Já o Leblon é o bairro com a maior taxa de condomínio por metro quadrado (14,47 reais). A média na amostra total é de 5,2 reais.
Gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi explicou que a diferença se dá por conta do tamanho dos imóveis encontrados no Leblon e no Jardim Europa.
“O valor médio mostra quanto as pessoas estão pagando como ‘valor cheio’. A outra métrica considera o tamanho do imóvel. Ou seja, no Leblon, apesar de o valor médio ser menor do que do Jardim Europa, o morador do bairro do Rio está pagando mais por cada metro quadrado. A questão é que o imóvel no Leblon tende a ser menor do que no Jardim Europa”, disse.
Além disso, Takahashi destacou que o valor da taxa condominial está ligado à valorização do imóvel e à infraestrutura oferecida pelo prédio.
“Em regiões de maior prestígio, a procura por serviços no condomínio é mais intensa, o que acaba elevando os custos. Não por acaso, bairros como Jardins, em São Paulo, e os da zona sul do Rio aparecem no topo da lista das taxas mais altas”, explica.