Alvo de protesto, C6 Bank diz que segue recomendação trabalhista
Banco afirma que adota modelo próprio de remuneração aprovado em assembleia interna com funcionários

Em resposta ao protesto de sindicalistas que aconteceu em frente à sua sede em São Paulo nesta 4ª feira (7.mai.2025), o C6 Bank afirmou que segue “integralmente a legislação trabalhista” e que adota um modelo próprio de remuneração variável.
Segundo nota enviada ao Poder360, o modelo de pagamento foi aprovado em acordo coletivo por uma comissão interna de funcionários e “sem prejuízo aos colaboradores”. O banco também declarou que os sindicalistas foram convidados a participar da assembleia que definiu a proposta, mas não compareceram.
No começo da tarde, o sindicato dos bancários de São Paulo, Osasco e região protestou contra o que classificou como descumprimento da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho). De acordo com os manifestantes, o C6 teria deixado de pagar valores integrais da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) a seus trabalhadores, mesmo após registrar lucro bilionário em 2024.
Representantes do sindicato alegam que há casos de funcionários que deveriam ter recebido R$ 19.000, mas receberam apenas R$ 7.900. Eles pedem que o banco siga o acordo firmado com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e afirmam que buscam uma solução negociada.
A PLR é um dispositivo permite que empresas distribuam parte dos lucros aos funcionários, com base em regras fixadas em negociação entre empregadores e representantes dos trabalhadores. No setor bancário, a negociação é conduzida nacionalmente pela Fenaban, entidade que representa os bancos em acordos coletivos.
Eis o posicionamento do C6 Bank:
“O C6 Bank segue integralmente a legislação trabalhista. O banco adota um modelo próprio de remuneração variável que reconhece alinhamento cultural e contribuição individual para a organização. Esse modelo foi aprovado em acordo coletivo por uma comissão interna de funcionários, sem prejuízo aos colaboradores. O sindicato foi convidado a participar da assembleia, mas não compareceu na ocasião.”