Alvo de protesto, C6 Bank diz que segue recomendação trabalhista

Banco afirma que adota modelo próprio de remuneração aprovado em assembleia interna com funcionários

Mai 7, 2025 - 21:57
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Alvo de protesto, C6 Bank diz que segue recomendação trabalhista

Em resposta ao protesto de sindicalistas que aconteceu em frente à sua sede em São Paulo nesta 4ª feira (7.mai.2025), o C6 Bank afirmou que segue “integralmente a legislação trabalhista” e que adota um modelo próprio de remuneração variável.

Segundo nota enviada ao Poder360, o modelo de pagamento foi aprovado em acordo coletivo por uma comissão interna de funcionários e “sem prejuízo aos colaboradores”. O banco também declarou que os sindicalistas foram convidados a participar da assembleia que definiu a proposta, mas não compareceram.

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No começo da tarde, o sindicato dos bancários de São Paulo, Osasco e região protestou contra o que classificou como descumprimento da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho). De acordo com os manifestantes, o C6 teria deixado de pagar valores integrais da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) a seus trabalhadores, mesmo após registrar lucro bilionário em 2024.

Representantes do sindicato alegam que há casos de funcionários que deveriam ter recebido R$ 19.000, mas receberam apenas R$ 7.900. Eles pedem que o banco siga o acordo firmado com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e afirmam que buscam uma solução negociada.

A PLR é um dispositivo permite que empresas distribuam parte dos lucros aos funcionários, com base em regras fixadas em negociação entre empregadores e representantes dos trabalhadores. No setor bancário, a negociação é conduzida nacionalmente pela Fenaban, entidade que representa os bancos em acordos coletivos.

Eis o posicionamento do C6 Bank:

“O C6 Bank segue integralmente a legislação trabalhista. O banco adota um modelo próprio de remuneração variável que reconhece alinhamento cultural e contribuição individual para a organização. Esse modelo foi aprovado em acordo coletivo por uma comissão interna de funcionários, sem prejuízo aos colaboradores. O sindicato foi convidado a participar da assembleia, mas não compareceu na ocasião.”