A preocupação de Lula com as eleições para o Senado em 2026
Presidente quer acertar logo os nomes que vão ter seu apoio para se contrapor ao plano eleitoral de Jair Bolsonaro para a Casa da Federação

Uma das preocupações que Lula abordou na conversa reservada com lideranças governistas do Senado na residência oficial de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) esta semana foi a formação das chapas majoritárias nos estados para as eleições de 2026.
O petista afirmou que quer acertar logo os nomes que vão ter seu apoio para se contrapor ao plano de Jair Bolsonaro (PL). O líder da extrema-direita quer eleger o maior número possível de aliados no Senado para poder votar o impeachment de ministros do STF.
Onze dos catorze senadores presentes no encontro de quarta precisarão disputar a reeleição no ano que vem para renovar os mandatos. As exceções são Alcolumbre, Efraim Filho (União Brasil-PB) e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Otto Alencar (PSD-BA).
Nesse ponto da conversa, ao falar sobre quem vai apoiar em cada estado, Lula citou nominalmente Eliziane Gama (PSD) no Maranhão e Leila Barros (PDT) no Distrito Federal.
Em outros casos, o petista disse que as negociações estão em andamento, como na Paraíba de Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e em Sergipe, estado de Rogério Carvalho (PT).
Os senadores que participaram do encontro na quarta são:
- o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP);
- o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA);
- o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, Renan Calheiros (MDB-AL);
- o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA);
- o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP);
- o líder do PT, Rogério Carvalho (SE);
- o líder do MDB, Eduardo Braga (AM);
- o líder do União Brasil, Efraim Filho (PB);
- o líder do PSB, Cid Gomes (CE);
- o líder do PDT, Weverton Rocha (MA);
- o líder do Podemos, Carlos Viana (MG);
- o líder da maioria, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB);
- a líder do bloco parlamentar PSD-PSB, Eliziane Gama (PSD-MA);
- e a líder da bancada feminina, Leila Barros (PDT-DF).