A paz ou a guerra eterna
Alarmados por serem excluídos das negociações entre EUA e Rússia que decorrem na Arábia Saudita, alguns líderes europeus organizaram ontem uma cimeira quer excluiu vinte países europeus. Deu em nada e foi embaraçoso, a revelar o estado a que isto chegou. Com a guerra perdida na Ucrânia, a UE não tem maneira de explicar o dinheiro que gastou neste conflito (150 mil milhões de euros, mais o apoio aos refugiados), a falta de munições, o endeusamento de dirigentes ucranianos que nos nossos países seriam considerados radicais de extrema-direita, mais a corrupção generalizada e a destruição brutal de um país que teve nestes três anos pelo menos duas boas oportunidades para um acordo vantajoso com a Rússia. Trump está a tentar recompor as relações com Moscovo, seguindo as recomendações de Kissinger: o sistema tem três potências (EUA, China e Rússia), a mais forte junta-se à terceira contra a segunda; o que Biden fez foi a maior burrice estratégica da história americana, atirando o número três para os braços do número dois, o que criou o desequilíbrio de um bloco perigoso. Convinha tentar perceber o que se está a passar. Esta é a terceira oportunidade de paz para um conflito de três anos, e pode acabar com aquilo que na verdade é uma guerra por procuração dos EUA contra a Rússia, com a Ucrânia como peão e vítima, a Europa como idiota útil; se as negociações de paz falharem, a guerra continua, a Ucrânia será totalmente destruída, os russos irão até Kiev e vão morrer centenas de milhares de pessoas que podiam ficar vivas. imagem gerada por IA, Microsoft Image Creator

Alarmados por serem excluídos das negociações entre EUA e Rússia que decorrem na Arábia Saudita, alguns líderes europeus organizaram ontem uma cimeira quer excluiu vinte países europeus. Deu em nada e foi embaraçoso, a revelar o estado a que isto chegou. Com a guerra perdida na Ucrânia, a UE não tem maneira de explicar o dinheiro que gastou neste conflito (150 mil milhões de euros, mais o apoio aos refugiados), a falta de munições, o endeusamento de dirigentes ucranianos que nos nossos países seriam considerados radicais de extrema-direita, mais a corrupção generalizada e a destruição brutal de um país que teve nestes três anos pelo menos duas boas oportunidades para um acordo vantajoso com a Rússia. Trump está a tentar recompor as relações com Moscovo, seguindo as recomendações de Kissinger: o sistema tem três potências (EUA, China e Rússia), a mais forte junta-se à terceira contra a segunda; o que Biden fez foi a maior burrice estratégica da história americana, atirando o número três para os braços do número dois, o que criou o desequilíbrio de um bloco perigoso. Convinha tentar perceber o que se está a passar. Esta é a terceira oportunidade de paz para um conflito de três anos, e pode acabar com aquilo que na verdade é uma guerra por procuração dos EUA contra a Rússia, com a Ucrânia como peão e vítima, a Europa como idiota útil; se as negociações de paz falharem, a guerra continua, a Ucrânia será totalmente destruída, os russos irão até Kiev e vão morrer centenas de milhares de pessoas que podiam ficar vivas.
imagem gerada por IA, Microsoft Image Creator