A campanha do quase
Montenegro move-se com uma bússola curiosa: programaticamente moderado, mas discursivamente mimético. Há uma espécie de contorcionismo no seu centrismo performativo — capaz de elogiar o rigor das contas públicas enquanto imita o léxico securitário da extrema-direita. Não para governar, mas para assinalar território. Um sinal, mais do que uma solução. Um gesto, mais do que um compromisso

Montenegro move-se com uma bússola curiosa: programaticamente moderado, mas discursivamente mimético. Há uma espécie de contorcionismo no seu centrismo performativo — capaz de elogiar o rigor das contas públicas enquanto imita o léxico securitário da extrema-direita. Não para governar, mas para assinalar território. Um sinal, mais do que uma solução. Um gesto, mais do que um compromisso