A biologia do abraço: efeitos fisiológicos reais do toque humano no corpo
No instante em que envolvemos alguém num abraço, não é apenas pele que se encontra: é ciência e emoção em sintonia. O gesto simples do contato humano desencadeia reações profundas no organismo, revelando que a biologia do abraço vai além do afeto e se estende ao funcionamento de hormônios, ao ritmo cardíaco e até ao […]

No instante em que envolvemos alguém num abraço, não é apenas pele que se encontra: é ciência e emoção em sintonia. O gesto simples do contato humano desencadeia reações profundas no organismo, revelando que a biologia do abraço vai além do afeto e se estende ao funcionamento de hormônios, ao ritmo cardíaco e até ao sistema imunológico.
Ao abraçar, nosso corpo libera ocitocina, o “hormônio do vínculo”, cuja elevação foi demonstrada em diversos estudos sobre toque afetivo. Essa ocitocina, além de intensificar a sensação de bem‑estar, bloqueia a liberação de cortisol, o hormônio do estresse, reduzindo significativamente os níveis de ansiedade e promovendo um estado de calma profunda.
Liberação de endorfinas e dopamina
Não é só a ocitocina que trabalha a nosso favor: abraços disparam também a liberação de endorfinas e dopamina, neurotransmissores associados ao prazer e à motivação. Essa combinação gera analgesia natural, melhora do humor e sensação prolongada de satisfação
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Os efeitos do abraço no coração
Os efeitos fisiológicos do abraço também alcançam o sistema cardiovascular: abraços frequentes estão associados à diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial, reflexo do predomínio da atividade parassimpática e do relaxamento geral do corpo.
Um estudo com 59 mulheres na pré-menopausa demonstrou exatamente isso: aquelas que recebiam abraços frequentes de seus parceiros apresentavam maior nível de ocitocina e menor pressão arterial.