10 Fatos sobre John Walker, o Agente Americano

Personagem está no filme Thunderbolts* O post 10 Fatos sobre John Walker, o Agente Americano apareceu primeiro em O Vício.

Mai 4, 2025 - 17:18
 0
10 Fatos sobre John Walker, o Agente Americano

Estimated reading time: 10 minutos

John Walker é um dos personagens mais polêmicos e imprevisíveis do Universo Marvel. Introduzido como um substituto controverso do Capitão América, ele logo provou que sua jornada seria marcada por patriotismo extremo, decisões brutais e um senso de justiça que nem sempre combina com o dos Vingadores.

Com a chegada do filme dos Thunderbolts, é hora de revisitar a trajetória desse anti-herói que nunca seguiu as regras — mas sempre esteve disposto a proteger seu país, custe o que custar. No vídeo de hoje, vamos relembrar os momentos mais marcantes do John Walker em 10 fatos.

Sai Steve Rogers

Tudo começa quando Steve Rogers passou a acreditar que os Estados Unidos não representavam mais os seus ideais. Rogers renunciou, entregando seu escudo e manto, e assumindo um traje preto, branco e vermelho que embora se parecesse com seu traje de Capitão América, não estava diretamente ligado a um tema patriótico. Steve começou a chamar a si mesmo simplesmente de "O Capitão" e continuou sua rotina usual de combate ao crime.

Mas a Comissão de Atividades Superhumanas, a força-tarefa do governo encarregada de supervisionar os deveres do Capitão, não estava disposta a perder o super-herói pessoal dos EUA e então procurou um substituto disposto a vestir o escudo e o traje de Capitão América - e seguir suas estritas diretrizes.

Entra John Walker

É aí que entra John Walker - um soldado nascido na Geórgia que idolatrava seu irmão mais velho, um herói de guerra que morreu no Vietnã. Inicialmente participando de ligas de luta livre super-humanas, Walker chama a atenção de um publicitário, que o convence a tentar ser um super-herói completo.

Assumindo o nome de Super Patriota, Walker usa sua superforça recém-imbuída para começar a seguir os passos do Capitão América, através das lentes de seu próprio viés político. O assessor de Walker começa a orquestrar uma série de lutas de alto nível contra supostos ativistas pró-Steve Rogers - na verdade, atores contratados para fazer Walker parecer uma boa escolha para substituir Rogers, algo que o então Super Patriota já estava planejando antes da aposentadoria de Steve.

O novo Capitão América

O esquema funciona, e quando o Super Patriota faz um resgate de alto nível, Walker é contratado como o novo Capitão América. Mas as coisas saem dos eixos rapidamente - primeiro, Walker é enviado por um agente corrupto para ajudar a caçar adversários políticos do regime brutal de um ditador na América do Sul, o que o faz ficar desiludido. Logo depois, seus métodos violentos como Capitão América levam terroristas a assassinarem os pais de Walker depois que sua identidade secreta é revelada na televisão.

Quando as ordens estritas de Walker o forçam a perder até mesmo o funeral, ele se torna emocionalmente instável e mata vários membros do grupo terrorista responsável pelo assassinato de seus pais. Como resultado, ele é capturado pelo vilão fascista Apátrida, mas é resgatado por Steve Rogers, operando como Capitão.

Agente Americano

Posteriormente, Walker é manipulado pelo Caveira Vermelha para confrontar Rogers em Washington - mas os dois heróis rapidamente percebem o que está acontecendo e se unem para derrotar o vilão. Depois disso, Walker devolve a Steve o escudo e o traje do Capitão América, e assume o uniforme preto, vermelho e branco que o Capitão vinha usando. Assim, ele passar a usar a alcunha de "Agente Americano".

No entanto, considerando suas ações anteriores que mancharam seu nome perante o público, decidiu-se que ele deveria continuar seu trabalho como Agente Americano em segredo. Assim, a Comissão de Atividades Super-Humanas simulou o assassinato público de Walker para que ele pudesse começar sua nova vida como o herói fantasiado do governo.

Trabalhou com os Vingadores da Costa Oeste e a Força Tarefa

Walker já integrou diversas equipes ao longo dos anos como o Agente Americano, começando com sua indicação pelo governo para os Vingadores da Costa Oeste. Seu comportamento confrontador causou alguns atritos dentro do grupo no início.

No entanto, ele provou seu valor repetidamente e garantiu seu lugar na equipe, o que também o levou a integrar outros times como a Força-Tarefa. Com o tempo, o Agente Americano continuou colaborando com equipes relacionadas, como os Poderosos Vingadores, além de grupos criados pelo governo, como o Júri — sempre reafirmando sua capacidade de atuar como um verdadeiro jogador de equipe.

Diretor de uma prisão (que era simplesmente o planeta Terra)

Durante o evento Segurança Máxima, a Terra foi transformada em uma prisão intergaláctica. Essa decisão foi tomada por um conselho de civilizações alienígenas, influenciado pela Inteligência Suprema dos Kree, que manipulou os eventos para isolar a Terra e utilizá-la como um depósito para criminosos de todo o universo.

Nesse contexto, o Agente Americano foi nomeado líder da S.T.A.R.S., uma divisão federal encarregada de lidar com ameaças super-humanas. Sua missão era coordenar os heróis da Terra para manter a ordem diante da chegada massiva de prisioneiros alienígenas .

No entanto, ao perceber que a verdadeira intenção da Inteligência Suprema era usar a Terra como arma, fundindo-a com Ego, o Planeta Vivo, o Agente Americano se voltou contra seus superiores. Ele uniu os heróis da Terra em uma resistência para impedir a assimilação do planeta por Ego e libertar a Terra do controle alienígena.

Tropa Ômega e Novos Invasores

Após a Guerra Civil da Marvel apresentar o Ato de Registro de Super-Humanos e dividir a comunidade de heróis, o Agente Americano ficou do lado pró-registro do Homem de Ferro, sendo encarregado de capturar super-heróis e vilões que violassem a nova lei. Ele foi então designado para a equipe Tropa Ômega, do Canadá, após a morte da Tropa Alfa — algo que não agradou em nada o patriota herói.

Por isso, quando surgiu o convite para assumir o lugar do Capitão América nos Novos Invasores — uma equipe internacional — ele agarrou a chance, mesmo que tenha sido uma breve segunda oportunidade como o Sentinela da Liberdade. Ainda assim, todos continuaram a chamá-lo de Agente Americano até a dissolução da equipe, que aconteceu após a morte de Jim Hammond, o Tocha Humana original.

Diretor dos Thunderbolts

John Walker acabou sofrendo uma tragédia ao ser gravemente ferido pelo vilão Bazuca, que usou a lança de Odin para amputar seu braço e perna esquerdos, no período em que fazia parte dos Thunderbolts - uma equipe secreta de operações que na ocasião era dirigida por Norman Osborn.

Apesar dos ferimentos, Walker recusou-se a utilizar próteses cibernéticas avançadas, optando por próteses convencionais, pois não queria se tornar semelhante ao homem que o mutilou. Alguns anos depois, enquanto usava uma cadeira de rodas e um braço protético, Walker se tornou o diretor de um novo programa Thunderbolts no qual Luke Cage liderou uma equipe de ex-vilões que tentavam se reabilitar em heróis.

Líder forçado dos Vingadores Sombrios

Foi durante seu tempo com os Thunderbolts que Walker acabou sendo transportado para uma realidade alternativa junto com alguns membros da equipe. Essa experiência acabou se tornando a chave para restaurar seu corpo, permitindo que ele retomasse seu papel como Agente Americano.

Infelizmente, durante a jornada de volta para sua dimensão de origem, uma brilhante geneticista com poderes artificiais chamada Toxie Doxie conseguiu assumir o controle da mente de Walker. Sob influência mental, ele foi forçado a se tornar o líder de uma nova formação dos Vingadores Sombrios. No entanto, com o tempo, conseguiu se libertar do controle e deixou a equipe.

Reinado do Demônio

Quando o prefeito Wilson Fisk proibiu o vigilantismo em Nova York, ele criou uma nova formação dos Thunderbolts para fazer cumprir sua lei. Isso levou John Walker a invadir o gabinete do prefeito e se oferecer para liderar a equipe, embora estivesse secretamente trabalhando infiltrado para o FBI, em busca de provas que pudessem incriminar Fisk.

Durante seu tempo como líder dos Thunderbolts, o Agente Americano também manteve os membros mais perigosos da equipe sob controle, garantindo que todos obedecessem à lei — mesmo que isso exigisse ações mais duras de sua parte nos bastidores.

Leia mais:

O post 10 Fatos sobre John Walker, o Agente Americano apareceu primeiro em O Vício.