Zuckerberg diz que sucesso do TikTok foi um risco para a Meta
Mark Zuckerberg revelou que o sucesso do TikTok trouxe um risco para as plataformas da Meta. A fala aconteceu durante uma sessão na ação judicial que pode resultar no desmembramento do WhatsApp e Instagram, ocorrida nesta quarta-feira (16) nos Estados Unidos. Meta vai ser obrigada a vender o WhatsApp e Instagram? Entenda o caso Como conversar com a Meta AI? Conheça 5 prompts úteis para o chatbot Segundo o portal Bloomberg, o executivo declarou que o TikTok trouxe um novo desafio aos negócios da empresa. Não à toa, a companhia liderada por Zuckerberg lançou o Reels no Instagram em 2019, e inaugurou o formato de vídeos curtos na plataforma, em resposta à rede social da ByteDance. De lá para cá, o Reels ganhou protagonismo no Instagram cada vez mais e chegou ao Facebook anos depois. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Quando o TikTok explodiu, por volta de 2018, a Meta notou que o seu crescimento “desacelerou dramaticamente”, o que impulsionou a empresa a dedicar todos os seus esforços nos novos recursos para rivalizar com o novo concorrente. Na época, o Musical.ly foi atualizado e se juntou ao TikTok. O antigo aplicativo foi criado em 2014 e ficou famoso no mundo todo pela proposta de publicar vídeos curtos com performances de lip sync. “Combinar musical.ly com TikTok é um passo natural em direção a nossa grande missão compartilhada de permitir que todos possam ser um criador”, explicou o co-fundador do musical.ly, Alex Zhu, na época. Stories surgiram após sucesso do Snapchat Os vídeos curtos não foram o único formato levado a uma plataforma da Meta após o sucesso de uma nova rede social. No passado, com a febre do Snapchat, a empresa então conhecida como Facebook também liberou a função de stories no Instagram. Na época, a mudança trouxe um novo paradigma à rede social, que até então focava na publicação de fotos no feed, seguindo a sua premissa inicial. Nos últimos anos, a Meta também liberou a opção de publicar stories no WhatsApp e Facebook. Meta pode ter que vender WhatsApp e Instagram A declaração do executivo aconteceu durante um julgamento por monopólio de mercado devido à compra do WhatsApp e Instagram, em curso nos EUA. Com o caso, a Comissão Federal de Comércio (Federal Trade Comission, no inglês) quer entender a motivação por trás da aquisição de rivais, e averiguar se os atos “minaram” a concorrência ilegalmente. A depender do curso do processo, a Meta pode ser obrigada a desmembrar empresas como WhatsApp e Instagram. Durante o processo, outros detalhes ocultos foram revelados — incluindo ideias bem inesperadas. É o caso da proposta de Zuckerberg de limpar as listas de amigos de todos os usuários do Facebook para aumentar o uso da rede social. A Meta também pensou em criar um feed para exibir apenas anúncios e até o que tenta evitar hoje em dia: separar o WhatsApp e Instagram do conglomerado. Confira outras matérias do Canaltech: ‘Não consigo salvar foto do Instagram’: botão para guardar stories some do app Como deixar o Facebook mais seguro | 8 dicas WhatsApp vai adotar novas medidas para combater spam no mensageiro VÍDEO: Meta IA no WhatsApp: PERIGOSO ou não? Leia a matéria no Canaltech.

Mark Zuckerberg revelou que o sucesso do TikTok trouxe um risco para as plataformas da Meta. A fala aconteceu durante uma sessão na ação judicial que pode resultar no desmembramento do WhatsApp e Instagram, ocorrida nesta quarta-feira (16) nos Estados Unidos.
- Meta vai ser obrigada a vender o WhatsApp e Instagram? Entenda o caso
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Segundo o portal Bloomberg, o executivo declarou que o TikTok trouxe um novo desafio aos negócios da empresa. Não à toa, a companhia liderada por Zuckerberg lançou o Reels no Instagram em 2019, e inaugurou o formato de vídeos curtos na plataforma, em resposta à rede social da ByteDance.
De lá para cá, o Reels ganhou protagonismo no Instagram cada vez mais e chegou ao Facebook anos depois.
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Quando o TikTok explodiu, por volta de 2018, a Meta notou que o seu crescimento “desacelerou dramaticamente”, o que impulsionou a empresa a dedicar todos os seus esforços nos novos recursos para rivalizar com o novo concorrente.
Na época, o Musical.ly foi atualizado e se juntou ao TikTok. O antigo aplicativo foi criado em 2014 e ficou famoso no mundo todo pela proposta de publicar vídeos curtos com performances de lip sync.
“Combinar musical.ly com TikTok é um passo natural em direção a nossa grande missão compartilhada de permitir que todos possam ser um criador”, explicou o co-fundador do musical.ly, Alex Zhu, na época.
Stories surgiram após sucesso do Snapchat
Os vídeos curtos não foram o único formato levado a uma plataforma da Meta após o sucesso de uma nova rede social. No passado, com a febre do Snapchat, a empresa então conhecida como Facebook também liberou a função de stories no Instagram.
Na época, a mudança trouxe um novo paradigma à rede social, que até então focava na publicação de fotos no feed, seguindo a sua premissa inicial.
Nos últimos anos, a Meta também liberou a opção de publicar stories no WhatsApp e Facebook.
Meta pode ter que vender WhatsApp e Instagram
A declaração do executivo aconteceu durante um julgamento por monopólio de mercado devido à compra do WhatsApp e Instagram, em curso nos EUA. Com o caso, a Comissão Federal de Comércio (Federal Trade Comission, no inglês) quer entender a motivação por trás da aquisição de rivais, e averiguar se os atos “minaram” a concorrência ilegalmente.
A depender do curso do processo, a Meta pode ser obrigada a desmembrar empresas como WhatsApp e Instagram.
Durante o processo, outros detalhes ocultos foram revelados — incluindo ideias bem inesperadas. É o caso da proposta de Zuckerberg de limpar as listas de amigos de todos os usuários do Facebook para aumentar o uso da rede social.
A Meta também pensou em criar um feed para exibir apenas anúncios e até o que tenta evitar hoje em dia: separar o WhatsApp e Instagram do conglomerado.
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