GP Arábia Saudita F1: Baixa degradação dos Pirelli e escolhas táticas marcam corrida em Jidá
As estratégias esperadas de pneus definiram o ritmo do GP da Arábia Saudita, que se tornou numa corrida sem surpresas Oscar Piastri venceu o GP da Arábia Saudita de F1, depois de conquistar a sua terceira vitória em cinco provas e assumindo a liderança do campeonato, feito que não acontecia para um australiano desde Mark […] The post GP Arábia Saudita F1: Baixa degradação dos Pirelli e escolhas táticas marcam corrida em Jidá first appeared on AutoSport.

As estratégias esperadas de pneus definiram o ritmo do GP da Arábia Saudita, que se tornou numa corrida sem surpresas
Oscar Piastri venceu o GP da Arábia Saudita de F1, depois de conquistar a sua terceira vitória em cinco provas e assumindo a liderança do campeonato, feito que não acontecia para um australiano desde Mark Webber em 2010.
A McLaren igualou a Mercedes com uma vitória neste circuito, enquanto a Red Bull lidera com três.
Verstappen terminou em segundo, mantendo o seu histórico perfeito de pódios em Jeddah, e Leclerc ficou em terceiro.
Na corrida, as estratégias de pneus foram tal qual como esperado, com poucos pilotos a começar com pneus duros. Um acidente na primeira volta trouxe o Safety Car e alguns pilotos aproveitaram para mudar de estratégia. No geral, a degradação dos pneus foi baixa, apesar das temperaturas altas.
Não houve grandes surpresas na grelha de partida, com apenas quatro pilotos (Norris, Stroll, Hadjar e Hulkenberg) a optarem por iniciar o primeiro stint com pneus Duros, enquanto os restantes 16 escolheram pneus Médios. Três destes (Doohan, Ocon e Bortoleto) aproveitaram imediatamente o Safety Car da primeira volta, provocado pela colisão entre Gasly e Tsunoda, para mudarem para os pneus Duros.
As estratégias adotadas corresponderam às expectativas prévias à corrida, tanto no número de paragens como no intervalo entre paragens. Das equipas de topo, os únicos pilotos que experimentaram algo diferente foram Leclerc, que prolongou ao máximo o primeiro stint com pneus Médios (até à volta 29), e Norris, que iniciou com pneus Duros e efetuou a paragem na volta 34. De facto, o stint mais longo foi de 49 voltas, realizado por Ocon (Haas), que parou logo no início e completou a corrida até à bandeira de xadrez.
Para Mario Isola – Diretor Motorsport da Pirelli: “Este Grande Prémio correspondeu às nossas expectativas iniciais relativamente ao desempenho dos pneus e ao funcionamento das estratégias. Apesar de termos trazido uma gama mais macia de compostos em comparação com o ano passado, e com temperaturas da pista mais altas 7 °C em média, a degradação nos compostos C3 e C4 foi mínima. Assim, dada a proximidade entre as equipas, a forma como a corrida se desenrolou foi o resultado natural.
Observámos apenas alguns casos pontuais de blistering no pneu dianteiro esquerdo, mas não em quantidade suficiente para impactar significativamente o desempenho. Quanto ao sobreaquecimento, alguns carros tiveram ligeiras dificuldades, mas era expectável devido às temperaturas elevadas e ao tipo de circuito, onde os pneus não têm oportunidade de ‘respirar’.
Agora temos a primeira oportunidade para recuperar o fôlego antes de rumar a outro continente, preparando-nos para correr nos EUA pela primeira vez esta temporada, em Miami. Num circuito com características muito diferentes das de Jeddah, utilizaremos a mesma seleção de compostos para pista seca que aqui foram utilizados, novamente um nível mais macio em comparação com a corrida do ano passado. Será interessante observar como as equipas irão lidar com esta situação, especialmente sendo o segundo fim de semana com corrida Sprint do ano.”
FOTO MPSA/Phillippe NanchinoThe post GP Arábia Saudita F1: Baixa degradação dos Pirelli e escolhas táticas marcam corrida em Jidá first appeared on AutoSport.