WRC, Rali da Suécia: 10ª vitória da carreira para Elfyn Evans

Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota Gr Yaris Rally1) venceram o Rali da Suécia, numa prova decidida apenas na PowerStage, com Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota Gr Yaris Rally1) a lutar pelo triunfo até aos últimos metros do rali. Uma dobradinha para a Toyota que volta a colocar dois carros nas duas primeiras posições, com Evans a subir […] The post WRC, Rali da Suécia: 10ª vitória da carreira para Elfyn Evans first appeared on AutoSport.

Fev 16, 2025 - 15:21
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WRC, Rali da Suécia: 10ª vitória da carreira para Elfyn Evans

Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota Gr Yaris Rally1) venceram o Rali da Suécia, numa prova decidida apenas na PowerStage, com Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota Gr Yaris Rally1) a lutar pelo triunfo até aos últimos metros do rali. Uma dobradinha para a Toyota que volta a colocar dois carros nas duas primeiras posições, com Evans a subir um degrau face ao Rali de Monte Carlo e a obter a 10ª vitória da sua carreira no WRC.

Grande rali de Takamoto Katsuta, numa exibição fantástica, repetindo o segundo lugar do Safari do ano passado, mas neste caso com velocidade pura e não só endurance. É um boost de confiança para o japonês mas também uma oportunidade perdida.

Depois do sexto lugar no Monte Carlo, terceiro lugar na Suécia para Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai I20 N Rally1), que terminam a 11.9s dos vencedores, também eles levando a luta até à fase final da prova, mas apesar de chegarem a domingo a 6.3s da frente nunca conseguiram dar sinais que poderiam vencer.

Ott Tänak/Martin Järveoja (Hyundai I20 N Rally1) foram quartos, depois de terem sido quintos no Monte Carlo, chegaram a liderar a prova mas no sábado atrasaram-se com problemas no carro e mais uma vez não conseguem explanar todo o seu potencial, num ano que mais uma vez não lhes está a começar muito bem.

Kalle Rovanperä/Jonne Halttunen (Toyota Gr Yaris Rally1) foram quintos e nunca conseguiram ter nesta prova um ritmo que lhes pudesse proporcionar, sequer, chegar ao pódio. Muitas dificuldades para o bicampeão do Mundo de Ralis em se ligar aos novos pneus e até ver, o ano em part-time de 2024 não lhe fez nada bem…

FOTOS @World

Depois do fantástico quinto lugar na Polónia, o ano passado, de Martins Sesks/Francis Renars (Ford Puma Rally1) espera-se agora mais, mas teve dificuldades com os pneus com pregos mais ‘curtos’ do que estava habituado e mesmo assim foi evoluindo durante o rali, terminando no melhor lugar a que poderia aspirar em condições normais, o sexto posto, atrás de todas as ‘trutas, batendo mesmo Sami Pajari/Marko Salminen (Toyota Gr Yaris Rally1), que foram sétimos, estragando desde logo o seu rali com o furo na 6ª feira de manhã. Depois disso, não fizeram nada de especial, nem nada de errado.

Grégoire Munster/Louis Louka (Ford Puma Rally1) foram oitavos, tiveram bem mais dificuldades do que em Monte Carlo. Josh Mcerlean/Eoin Treacy (Ford Puma Rally1) fizeram uma boa prova até plantarem o carro num banco de neve, deixando bons sinais e levando uma boa aprendizagem da Suécia.

Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Hyundai I20 N Rally1) estava a lutar pelo pódio quando o piloto cometeu um erro incrível: esqueceu-se de apertar bem o capacete, parou no troço para o fazer perdendo tempo e mais tarde pagaram pelo facto de terem forçado para recuperar: acabaram plantados num banco de neve.

No WRC2, Oliver Solberg/Elliot Edmondson asseguraram a sua primeira vitória com o seu novo Toyota GR Yaris Rally2, batendo Roope Korhonen/Anssi Viinikka (Toyota GR Yaris Rally2) por 42.5s com Mikko Heikkilä/Kristian Temonen (Skoda Fabia RS Rally2) a terminar 25.8s mais atrás.

Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota GR Yaris Rally1) fizeram uma grande prova. No dia mais longo, sexta-feira, ser primeiro na estrada não foi uma desvantagem como por vezes pode ser na Suécia e Evans capitalizou bem isso. Já na liderança após a especial de abertura de quinta-feira à noite, o galês aumentou a sua vantagem ao vencer o primeiro troço da manhã e foi depois o segundo mais rápido nas duas especiais seguintes, liderando Adrien Fourmaux (Hyundai) por 1,9 segundos no final da manhã. Durante a tarde, as coisas mudaram devido ao estado dos troços e ser primeiro na estrada já foi mau. Ainda assim terminou o dia 0.6s na frente de Takamoto Katsuta.

No sábado, chegou a ser passado por Katsuta na PEC12, teve um momento de desequilíbrio na PEC14 escapando a uma colisão com um banco de neve, e ainda uma paragem num cruzamento na noite em Umeå Sprint, o que reduziu ainda mais a sua liderança, ficando em 3.0s à entrada de domingo.

Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota GR Yaris Rally1) ficaram perto do seu primeiro triunfo. No primeiro dia Katsuta também esteve forte de manhã, terminando a 8,4s da liderança em quarto lugar na geral, e começou a tarde com uma excelente vitória para saltar para a liderança. Evans esteve mais em desvantagem ao criar linhas para a segunda passagem para os seus rivais seguirem, mas recuperou na PEC6, onde recuperou a liderança, com o japonês a terminar o dia em segundo a 0,6s de Evans.

No sábado, grande dia para Katsuta, satisfeito com as sensações do carro, mas à tarde a lutar um pouco com as condições da estrada. Falhou um cruzamento, teve de fazer marcha-atrás, mas recuperou algum tempo e terminou o dia a 3.0s da liderança de Evans

Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai i20 N Rally1) bem lutaram, mas a sexta-feira foi frustrante, pois não conseguiram controlar com sucesso a subviragem considerável do seu carro e depois de mudar as afinações e da melhoria das condições, a equipa voltou a fazer o segundo melhor tempo na PEC5 e não teve de se esforçar muito para obter a sua primeira vitória do fim de semana na PEC7. Os belgas terminam o dia em quinto. Basicamente, mantiveram a calma de manhã e aproveitaram a tarde que seria mais vantajosa para si.

No dia seguinte, depois de encontrarem as sensações certas no carro no final de sexta-feira, apesar de um meio pião na PEC9, os belgas ganharam vida, venceram mais um troço e tiveram novamente uma boa tarde que os levou ao terceiro lugar da geral a apenas 3,3 segundos do segundo classificado. O objetivo era aproximar-se da liderança e conseguiu.

Ott Tänak/Martin Järveoja (Hyundai i20 N Rally1) terminaram em quarto depois de uma prova complicada com alguns ‘gremlins’ que os atrasou. Depois de um fim de semana difícil em Monte-Carlo, Ott Tänak e Martin Järveoja sabiam o que tinham de fazer para recuperar na Suécia e os estónios foram consistentes em quase todas as especiais, chegaram passar pela liderança do rali e foram para a última especial do dia com uma vantagem de 0,5 segundos, mas aí caíram para terceiro na geral, mas foram para o segundo dia com o objetivo de continuar a lutar pelo primeiro lugar.

No sábado, apesar de uma fuga no reservatório do líquido de refrigeração ter dificultado a sua visão no cockpit durante a etapa da manhã, os estónios conseguiram manter a luta pelo terceiro lugar nas últimas quatro provas do dia. Três tempos nos três primeiros lugares nas PEC12, 14 e 15, terminando o segundo dia de competição em quarto lugar, depois de uma luta equilibrada pelas posições do pódio, a apenas 6,5 segundos dos seus companheiros de equipa belgas.

Kalle Rovanperä/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1) tiveram uma prova muito apagada, pois não conseguiram ligar-se bem aos novos pneus de neve, tendo em conta o seu estilo de pilotagem. Na 6ª feira Rovanperä esteve envolvido numa luta renhida com Thierry Neuville pelo quinto lugar durante a manhã, antes de um cruzamento falhado, lhe ter custado algum tempo. Terminou o dia 16,4s atrás de Neuville, em sexto.

O piloto revelou dificuldades com as sensações no carro e com a forma como o seu estilo de condução estava a funcionar mal em conjunto com o pneu. Tentou muito pequenas coisas durante o dia e deu alguns passos, tendo uma sensação ligeiramente melhor de tarde, mas longe do lugar onde queria estar.

No sábado, Rovanpera teve um sábado muito mais forte, começando com uma vitória, conquistando a quinta posição na geral e sendo um dos pilotos mais rápidos do dia. O segundo dia foi muito melhor e quando os troços foram mais largos, com curvas longas e rápidas, ainda procurava mais precisão. Ou seja, passou o rali à procura de um melhor caminho e a sua classificação final numa prova que já venceu e costuma andar muito bem, diz tudo.

Mārtiņš Sesks/Renārs Francis (Ford Puma Rally1) terminaram em sexto, tiveram dificuldades em aprender como funcionam os novos pneus, totalmente diferentes do que estava habituado na neve, pois no seu País os pregos são maiores do que os pneus da Hankook e isso notou-se muito. Mas foi melhorando ainda que tenha terminado a 6ª feira apenas em sétimo. Um pião na PEC14, no sábado, atrasou-o um pouco, mas subiu ao sexto posto e por aí ficou até ao fim da prova.

Sami Pajari/Marko Salminen (Toyota GR Yaris Rally1) condicionaram a sua prova logo na 6ª feira com um furo em que perderam 40 segundos. Ainda assim, mostraram alguma velocidade antes de um impacto com um banco de neve fazer sair um pneu da jante, o que lhe custou os tais 40s. Mais tarde, conseguiu um bom tempo entre os três primeiros na PEC7 e era nono na geral. No sábado, teve um dia bastante sólido, a manhã, em especial, foi muito boa, houve troços em que arriscou menos, mas mesmo assim os tempos foram bons. De tarde, as condições eram mais complicadas, na segunda passagem teve mais dificuldades, mas no geral teve uma boa aprendizagem em diferentes condições, ainda que ter ficado atrás de Sesks ter sido mau. Mesmo sem arriscar muito tinha que ter batido o letão, mas o furo desculpa de algum modo essa situação.

Grégoire Munster/Louis Louka (Ford Puma Rally1) tiveram bastantes mais dificuldades nesta prova em nada confirmando o melhor andamento em Monte Carlo. O que se viu na Suécia diz que o Munster do ano passado ainda se vai ver nas provas em que tem menos experiência, nas que são mais específicas. Nesta prova chegou a confessar não saber como é possível os seus adversários irem buscar tanto tempo num troço em que ficou longe. Pois é, está precisamente aí a diferença entre bons e superpilotos…

Josh McErlean/Eoin Treacy (Ford Puma Rally1) está a começar a mostrar que tem bem mais potencial que o seu colega de equipa luxemburguês. Ou seja, já mostrou, especialmente aqui na Suécia, que pode andar bem acima de Munster, apesar de ter menos experiência. Terminou o segundo dia 22s atrás de Pajari, mas no domingo estragou tudo ao sair de estrada e ficar preso num banco de neve.

Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Hyundai I20 N Rally1) fizeram uma grande prova até à PEC10, quando eram quartos classificados a 6.4s do pódio, mas ao plantarem no troço seguinte o seu Hyundai num banco de neve fora da estrada, estragaram tudo. Foi essa a diferença, e que provou que a distância entre o sucesso e o oposto é muito ténue. Foi um pequeno erro, que numa prova como a Suécia se torna de imediato num grande erro. Assim que o carro desliza um pouco para a berma, a quantidade de neve ‘puxa’ o carro para si e é quase impossível de lá sair. Foi o que lhe aconteceu.

No 1º dia, a consistência foi boa, os franceses provaram que têm o que é preciso para lutar, conseguindo duas vitórias consecutivas na PEC3 e 4, subiram ao segundo lugar, liderando o companheiro de equipa, Ott Tänak por 4,3 segundos, mas um cruzamento falhado na PEC5 atrasou-os um pouco, levando-a de volta ao ponto de partida de sexta-feira, o quarto lugar.

No sábado, tiveram um dia para esquecer. Depois de parar para ajustar o capacete na PEC11, um erro de principiante, não admissível a este nível, a dupla perdeu mais de 20 segundos para os seus concorrentes mais próximos. O objetivo era melhorar e procurar a redenção na PEC12, depois quando tentaram recuperar, na PEC13 deslizaram para fora da estrada e encalharam o carro na neve profunda. O resumo é simples: teve de parar para apertar o capacete e perderam mais de 20 segundos, e depois ficaram presos num banco de neve muito mole.

O Campeonato prossegue daqui a mais de um mês no Quénia com o Rali Safari a realizar-se de 20 a 23 de março.

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