Você tem pesadelos frequentes? Isso pode ser o primeiro sinal de uma doença autoimune

Acordar no meio da noite com o coração disparado, suando frio e sentindo que algo terrível aconteceu é mais comum do que se imagina. No entanto, pesquisadores alertam: pesadelos vívidos e perturbadores podem ser muito mais do que apenas sonhos ruins — eles podem ser o primeiro sinal de uma doença autoimune séria, como o […]

Abr 28, 2025 - 23:13
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Você tem pesadelos frequentes? Isso pode ser o primeiro sinal de uma doença autoimune

Acordar no meio da noite com o coração disparado, suando frio e sentindo que algo terrível aconteceu é mais comum do que se imagina. No entanto, pesquisadores alertam: pesadelos vívidos e perturbadores podem ser muito mais do que apenas sonhos ruins — eles podem ser o primeiro sinal de uma doença autoimune séria, como o lúpus.

Um estudo publicado na revista científica eClinicalMedicine, conduzido por pesquisadores da Universidade de Cambridge e do King’s College London, revelou uma conexão surpreendente entre pesadelos frequentes e o desenvolvimento de doenças autoimunes, especialmente o lúpus eritematoso sistêmico (LES).

Pesadelos podem ser alerta precoce para o lúpus

O estudo analisou dados de 676 pacientes com lúpus, 400 médicos e conduziu entrevistas aprofundadas com 69 pacientes com diversas doenças reumáticas autoimunes sistêmicas, além de 50 médicos especialistas.

Uma das descobertas mais impactantes foi a associação entre sonhos cada vez mais perturbadores e o surgimento de alucinações em pacientes com lúpus. Dos participantes que apresentaram alucinações, 61% relataram ter experimentado pesadelos intensos antes do início dos sintomas neuropsiquiátricos.

Estudo sugere que pesadelos podem ser o primeiro sinal de uma doença autoimune séria, como o lúpus

Esse padrão foi muito mais forte em pacientes com lúpus do que em outros tipos de doenças autoimunes (onde apenas 34% relataram essa sequência). Assim, os cientistas sugerem que os pesadelos podem ser um sinal de alerta específico para crises de lúpus, algo que pode revolucionar a forma como os médicos fazem o diagnóstico precoce.