Viaje no tempo ao visitar espaços históricos no Dia Nacional dos Cafés Históricos
Assinala-se no próximo dia 14 de abril o Dia Nacional dos Cafés Históricos, uma data que reconhece o património material e imaterial dos Cafés em Portugal, enquanto testemunhos da memória coletiva.


Assinala-se no próximo dia 14 de abril o Dia Nacional dos Cafés Históricos, uma data que reconhece o património material e imaterial dos Cafés em Portugal, enquanto testemunhos da memória coletiva.
Nesse sentido, cafés Históricos como A Brasileira do Chiado (1905), em Lisboa, o Café de Santa Cruz (1923), em Coimbra, o Café Vianna (1858), em Braga, o Majestic (1921), no Porto, o Café Bar S. Gonçalo (1937), em Amarante, a Pastelaria Athanásio (1890), nos Açores ou a Pastelaria Gomes (1925), em Vila Real, serão celebrados neste dia como espaços que marcam a cultura e a identidade do país.
Como ressalta o grupo O Valor do Tempo, muitos destes cafés foram frequentados por grandes ilustres das artes como Fernando Pessoa a Almada Negreiros n’A Brasileira, Bissaya Barreto no café de santa Cruz, Teixeira de Pascoaes no Café S. Gonçalo, Eça de Queiroz e Camilo Castelo Branco no Café Vianna ou J.K. Rowling no Majestic.
Recheados de histórias e memória, estes cafés marcam o ponto de encontro dos muitos anónimos que ainda hoje encontram a mística destes espaços, existente em torno da sua História.
Atualmente, são 38 os Cafés Históricos em Portugal, que integram a Historic Cafe Route, uma rota cultural europeia de Cafés Históricos.
Recorde, aqui, a história do café A Brasileira do Chiado contada pela Marketeer através do relato de Sónia Felgueiras, diretora de Marketing do grupo “O valor do Tempo” que em 2020 comprou o espaço histórico.