Vendas impulsionam faturamento recorde do Palmeiras em 2024
O Alviverde arrecadou R$ 1,207 bilhão no ano e fechou o exercício com superávit contábil de R$ 198,1 milhões O post Vendas impulsionam faturamento recorde do Palmeiras em 2024 apareceu primeiro em MKT Esportivo.

O Palmeiras divulgou o relatório com as demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2024. O documento, que passou por auditoria externa, confirmou os números já apresentados ao Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) em fevereiro e revelou uma arrecadação recorde: o clube fechou a última temporada com R$ 1,207 bilhão em receitas e um superávit contábil de R$ 198,1 milhões.
Grande parte desse resultado foi impulsionada por transações no mercado de jogadores. As vendas de atletas responderam por R$ 440,3 milhões da arrecadação, consolidando-se como a principal fonte de receita do período, representando 35% do total gerado, superando os direitos de transmissão, que haviam liderado no ano anterior.
Negociações envolvendo atletas formados na base alviverde tiveram papel central. A transferência de Endrick para o Real Madrid rendeu R$ 172,7 milhões ao Alviverde, com possibilidade de aumento conforme o jogador atinja metas previstas em contrato. Já a venda de Luis Guilherme ao West Ham resultou em R$ 105,5 milhões líquidos para os cofres da agremiação.
Outros negócios relevantes também entraram no balanço: Kevin foi negociado com o Shakhtar Donetsk por R$ 36,4 milhões, Artur transferiu-se para o Zenit por R$ 33,2 milhões e Estêvão, ainda no elenco, gerou um primeiro repasse de R$ 25,6 milhões após atingir 1.200 minutos em partidas oficiais, gatilho contratual previsto no acordo com o Chelsea. A negociação total gira em torno de R$ 358 milhões, mas a maior parte só será contabilizada após a transferência definitiva do atleta, programada para julho de 2025, após o Mundial de Clubes.
Entre as 22 vendas realizadas pelo Palmeiras em 2024, 17 envolveram jogadores formados na base, sendo 10 já atuando no elenco principal e sete ainda vinculados ao setor amador. A estrutura de formação, cada vez mais valorizada, mostra impacto direto no equilíbrio financeiro do time.
Com as receitas de transferências em primeiro lugar, o restante da arrecadação foi composto por cotas de TV (15%), publicidade e patrocínios (12%), rendas diversas (12%), bilheteria (7%), programa Avanti (6%), premiações (5%), receitas sociais (5%) e licenciamentos (3%).
Em relação ao que havia sido orçado para o ano, o clube superou a estimativa em quase R$ 400 milhões. O desempenho financeiro positivo refletiu uma gestão que concentrou esforços em ativos formados em casa, ao mesmo tempo em que reforçou a posição do Verdão como referência na geração de receitas no futebol brasileiro.
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