UE explora preço mínimo nos carros chineses em vez de tarifas
A União Europeia e a China estão a considerar uma nova abordagem ao comércio de carros eléctricos: estabelecer preços mínimos em vez de aplicar novas taxas de importação. As conversações devem arrancar em breve e podem substituir os impostos que a UE impôs no final de 2024 a marcas como a BYD e a SAIC. A proposta pretende equilibrar a concorrência sem prejudicar as relações comerciais. A indústria automóvel, sobretudo na Alemanha, tem mostrado preocupação com os efeitos das tarifas. Só nos dois primeiros meses de 2025, chegaram mais de 50 mil carros eléctricos da China à UE, enquanto os híbridos plug-in - isentos destas taxas - registaram um aumento de vendas de quase 900%. Para contornar estas barreiras, algumas marcas chinesas estão a planear produzir directamente na Europa. A BYD, por exemplo, vai construir uma fábrica na Hungria. Por outro lado, fixar preços mínimos pode evitar que os modelos chineses sejam vendidos a preços muito baixos, mas também pode tornar os eléctricos menos acessíveis e abrandar a sua adopção. As fabricantes europeias já enfrentam dificuldades com os preços mais baixos da concorrência chinesa. A UE quer proteger o seu sector de tecnologia verde, mas há preocupações ambientais: se os eléctricos ficarem mais caros, os carros a gasolina podem continuar nas estradas por mais tempo. De notar que Portugal também tem interesse directo neste sector, uma vez que o futuro VW ID.1 económico irá ser fabricado no nosso país.

As conversações devem arrancar em breve e podem substituir os impostos que a UE impôs no final de 2024 a marcas como a BYD e a SAIC. A proposta pretende equilibrar a concorrência sem prejudicar as relações comerciais. A indústria automóvel, sobretudo na Alemanha, tem mostrado preocupação com os efeitos das tarifas. Só nos dois primeiros meses de 2025, chegaram mais de 50 mil carros eléctricos da China à UE, enquanto os híbridos plug-in - isentos destas taxas - registaram um aumento de vendas de quase 900%.
Para contornar estas barreiras, algumas marcas chinesas estão a planear produzir directamente na Europa. A BYD, por exemplo, vai construir uma fábrica na Hungria. Por outro lado, fixar preços mínimos pode evitar que os modelos chineses sejam vendidos a preços muito baixos, mas também pode tornar os eléctricos menos acessíveis e abrandar a sua adopção.
As fabricantes europeias já enfrentam dificuldades com os preços mais baixos da concorrência chinesa. A UE quer proteger o seu sector de tecnologia verde, mas há preocupações ambientais: se os eléctricos ficarem mais caros, os carros a gasolina podem continuar nas estradas por mais tempo.
De notar que Portugal também tem interesse directo neste sector, uma vez que o futuro VW ID.1 económico irá ser fabricado no nosso país.