Emendas tipo exportação

Em "Timoneiro", composição de 1996, Paulinho da Viola canta a constatação do navegante: "Não sou em quem me navega, quem me navega é o mar". Um refrão adequado para servir de trilha sonora à atual situação institucional em que o Executivo não governa, quem o governa é o Legislativo. Falamos, claro, mais uma vez das emendas parlamentares, hoje no controle de quase um quarto das despesas discricionárias (não obrigatórias) do Orçamento da União. Atribui-se a elas, em grande parte, a razão do deslocamento do eixo de poder do Planalto para o Congresso. Acabamos de ver um exemplo disso na escandalosa chantagem que fez o Orçamento de 2025 ser votado só no mês passado, depois de assegurada a liberação de recursos suspensos por ausência de transparência nos métodos. Leia mais (04/21/2025 - 11h22)

Abr 21, 2025 - 15:45
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Emendas tipo exportação
Em "Timoneiro", composição de 1996, Paulinho da Viola canta a constatação do navegante: "Não sou em quem me navega, quem me navega é o mar". Um refrão adequado para servir de trilha sonora à atual situação institucional em que o Executivo não governa, quem o governa é o Legislativo.

Falamos, claro, mais uma vez das emendas parlamentares, hoje no controle de quase um quarto das despesas discricionárias (não obrigatórias) do Orçamento da União. Atribui-se a elas, em grande parte, a razão do deslocamento do eixo de poder do Planalto para o Congresso.

Acabamos de ver um exemplo disso na escandalosa chantagem que fez o Orçamento de 2025 ser votado só no mês passado, depois de assegurada a liberação de recursos suspensos por ausência de transparência nos métodos. Leia mais (04/21/2025 - 11h22)