“Tudo se resume à paciência” – Bortoleto admite que a transição para a F1 “não é fácil”
Gabriel Bortoleto reconhece que a transição de lutar para vencer corridas na Fórmula 2 e Fórmula 3 para as dificuldades no fundo do pelotão da Fórmula 1 têm sido um verdadeiro teste de resistência e paciência. O piloto da Kick Sauber, uma das novas caras da grelha da F1 este ano, admite que o desafio […] The post “Tudo se resume à paciência” – Bortoleto admite que a transição para a F1 “não é fácil” first appeared on AutoSport.

Gabriel Bortoleto reconhece que a transição de lutar para vencer corridas na Fórmula 2 e Fórmula 3 para as dificuldades no fundo do pelotão da Fórmula 1 têm sido um verdadeiro teste de resistência e paciência. O piloto da Kick Sauber, uma das novas caras da grelha da F1 este ano, admite que o desafio é muito grande, mas assegura que “tudo se resume a ter paciência.”
Depois de uma carreira júnior a todos os títulos brilhante, em que conquistou os títulos de F2 e F3 logo na temporada de estreia, Bortoleto chegou à F1 cheio de expetativas. Contudo, o jovem brasileiro de 20 anos tem encontrado um cenário bem diferente do que estava habituado – seria estranho se não fosse assim – e até agora o seu melhor resultado foi um modesto 14º lugar na China, sendo que os primeiros pontos ainda teimam em escapar.
Durante a conferência de imprensa no Grande Prémio da Arábia Saudita, Bortoleto foi direto ao abordar a dificuldade desta nova fase da sua carreira: “Se for honesto, não é fácil. Vens de dois campeonatos onde estás habituado a ganhar ou a subir ao pódio. Agora, já é um grande feito se consegues passar à Q2 ou lutar pela Q3.”
Apesar do contraste, o brasileiro mostra maturidade e aponta exemplos de sucesso que começaram da mesma forma difícil – como, por exemplo, George Russell, que passou anos a batalhar no fundo da grelha com a Williams antes de se tornar vencedor de corridas na Mercedes: “Alguém tem sempre de pagar este preço no início. Se olharmos para o início da carreira do George, ele praticamente não marcou pontos no primeiro ano. E hoje é um dos melhores pilotos na grelha, sempre a lutar por pódios. É tudo uma questão de paciência.”
Mas Bortoleto tem os pés bem assentes na terra quanto às suas expetativas para esta fase: “Neste momento, não há muito que eu possa fazer além de aprender e crescer como piloto nestes momentos difíceis. Melhorar a cada fim de semana. A realidade é que não estamos a lutar por pontos, nem eu, nem o Nico [Hülkenberg]. Agora o nosso objetivo é tentar orientar a equipa na direção certa com o desenvolvimento do carro. No ano passado, a Sauber passou quase toda a época no fim do pelotão, mas com uma ou duas atualizações conseguiram voltar a lutar por Q3. Nesta modalidade aprendi algo: tudo pode mudar muito depressa e por isso, desistir não é opção.”
E bom para Bortoleto ter consciência que a F1 é o pináculo, são os melhores pilotos do mundo automobilístico (ou quase) e só mesmo um fora de série chega, vê e vence e isso não é para todos.The post “Tudo se resume à paciência” – Bortoleto admite que a transição para a F1 “não é fácil” first appeared on AutoSport.