Trump aprova orçamento militar de US$ 1 trilhão e amplia gastos em defesa nacional

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um novo orçamento para o Departamento de Defesa no valor de aproximadamente US$ 1 trilhão. A medida foi revelada durante encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca. Trata-se do maior volume de recursos já destinado às Forças Armadas norte-americanas. Segundo Trump, o aumento […] O post Trump aprova orçamento militar de US$ 1 trilhão e amplia gastos em defesa nacional apareceu primeiro em O Cafezinho.

Abr 8, 2025 - 14:50
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Trump aprova orçamento militar de US$ 1 trilhão e amplia gastos em defesa nacional

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um novo orçamento para o Departamento de Defesa no valor de aproximadamente US$ 1 trilhão.

A medida foi revelada durante encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca. Trata-se do maior volume de recursos já destinado às Forças Armadas norte-americanas.

Segundo Trump, o aumento dos gastos se justifica pela necessidade de fortalecer o setor militar. “Somos muito conscientes em relação aos custos, mas o setor militar é algo que precisamos construir e manter forte, porque há muitas forças malignas no mundo atualmente”, afirmou. “Ninguém nunca viu algo parecido”, acrescentou o presidente.

O orçamento recorde marca o início do segundo mandato de Trump, que retornou à presidência em 2025. A decisão representa uma mudança em relação à orientação orçamentária anterior do Departamento de Defesa, que havia recomendado redução de 8% nas despesas para priorizar investimentos em tecnologia militar e segurança fronteiriça.

O atual secretário de Defesa, Pete Hegseth, declarou que o novo orçamento será gerido com foco em resultados operacionais.

“Pretendemos gastar cada dólar do contribuinte com sabedoria – em letalidade e prontidão”, disse. Ele destacou que o objetivo principal é manter a superioridade militar dos Estados Unidos em cenário internacional.

O valor aprovado contrasta com propostas elaboradas no governo anterior, comandado pelo ex-presidente Joe Biden. À época, o então secretário de Defesa, Lloyd Austin, sugeriu um acréscimo de US$ 50 bilhões no orçamento para o ano fiscal de 2026.

A cifra agora aprovada por Trump supera em mais de US$ 100 bilhões o valor vigente até o último exercício fiscal, estimado em US$ 895,2 bilhões.

Apesar do volume crescente de recursos, o Departamento de Defesa não consegue aprovar auditorias independentes há sete anos consecutivos. A ausência de validação fiscal levanta questionamentos sobre a transparência na aplicação do orçamento militar.

O aumento nos gastos com defesa ocorre paralelamente à ampliação de medidas de contenção fiscal em outras áreas do governo federal. Por meio do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), sob comando de Elon Musk, a administração Trump implementou cortes orçamentários em diversos setores civis e promoveu a demissão de aproximadamente 280 mil servidores públicos nos últimos meses.

A justificativa apresentada pelo governo é a de reestruturação administrativa e reequilíbrio fiscal. O DOGE tem como meta reduzir o tamanho do funcionalismo e eliminar despesas consideradas excessivas.

As ações foram anunciadas como parte de um programa de racionalização da máquina pública e redirecionamento de recursos para áreas estratégicas.

O contraste entre o aumento do orçamento militar e os cortes no funcionalismo federal tem provocado reações no Congresso e entre especialistas em contas públicas.

O tema reacendeu debates sobre a priorização de gastos e os impactos sociais de medidas de austeridade, em um contexto global marcado por tensões geopolíticas e instabilidade econômica.

O novo orçamento do Departamento de Defesa inclui investimentos em armamentos, tecnologia de vigilância, veículos autônomos, inteligência artificial e reforço da presença militar em regiões consideradas estratégicas, como o Indo-Pacífico.

Parte dos recursos também será direcionada à modernização de submarinos, sistemas de mísseis e aeronaves não tripuladas.

A decisão de Trump é acompanhada por um discurso de fortalecimento da segurança nacional e de recuperação da influência militar dos Estados Unidos.

A Casa Branca afirmou que o novo orçamento visa garantir resposta rápida a ameaças internacionais e assegurar vantagem tecnológica frente a países considerados adversários estratégicos, como China, Rússia e Irã.

O impacto da política orçamentária sobre a estrutura do Estado e os serviços prestados à população deve ser tema de debate nas próximas semanas.

Parlamentares contrários à proposta já indicaram que pretendem apresentar alternativas para redistribuição dos recursos e revisão das metas fiscais estabelecidas pelo Executivo.

O Congresso norte-americano terá de avaliar o detalhamento do orçamento nas próximas sessões legislativas. A tramitação da peça orçamentária incluirá audiências públicas, votações em comissões e possíveis emendas ao projeto original.

O aumento do orçamento militar, os cortes em áreas civis e o comando de Elon Musk à frente do DOGE são apontados como elementos centrais da nova fase da administração Trump. A relação entre os investimentos em defesa e a redução de gastos sociais será um dos principais eixos de discussão entre os diferentes setores políticos e institucionais dos Estados Unidos.

Com informações da PressTV

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