Tratamento de diabetes: estudo abre caminho para futuro sem insulina
Um avanço médico sem precedentes pode revolucionar o tratamento do diabetes tipo 1. Uma mulher de 25 anos, em Tianjin, China, deixou de depender de insulina após receber um implante de células reprogramadas para produzir o hormônio. O procedimento marca a primeira aplicação bem-sucedida dessa terapia inovadora, abrindo caminho para um futuro onde pacientes possam […]

Um avanço médico sem precedentes pode revolucionar o tratamento do diabetes tipo 1. Uma mulher de 25 anos, em Tianjin, China, deixou de depender de insulina após receber um implante de células reprogramadas para produzir o hormônio. O procedimento marca a primeira aplicação bem-sucedida dessa terapia inovadora, abrindo caminho para um futuro onde pacientes possam se livrar das injeções diárias.
Como funciona o novo tratamento para diabetes tipo 1
O diabetes tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico ataca as células beta do pâncreas, que são responsáveis pela produção de insulina. Atualmente, a única solução para esses pacientes é a administração contínua do hormônio por meio de injeções ou bombas de insulina.
A nova abordagem usa células-tronco derivadas do próprio paciente para criar células pancreáticas produtoras de insulina. Essas células são implantadas no corpo, eliminando a necessidade de insulina externa. O procedimento é uma alternativa promissora ao transplante de ilhotas pancreáticas, que é limitado pela escassez de doadores e pelo risco de rejeição imunológica.
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O sucesso do estudo chinês
Pesquisadores da Universidade de Nankai, com base em estudos anteriores da Universidade de Pequim, conseguiram reprogramar células de três pacientes com diabetes tipo 1, tornando-as pluripotentes. Isso significa que elas puderam se diferenciar em diversos tipos celulares, incluindo células produtoras de insulina.

As células foram cultivadas em aglomerados capazes de secretar insulina e, após testes bem-sucedidos em animais, os cientistas implantaram cerca de 1,5 milhão dessas células nos músculos abdominais da paciente em junho de 2023. O local foi escolhido por permitir monitoramento via ressonância magnética e facilitar a remoção, se necessário.