Trabalhador resgatado em MG foi forçado a tatuar iniciais dos patrões; FOTO

A vítima foi mantida em condições degradantes durante nove anos por um professor, um administrador e um contador presos em Planura, no Triângulo Mineiro. Uma mulher transgênero, de 29 anos, também foi mantida em jornadas exaustivas, sem remuneração e em condições precárias de moradia durante 6 meses. Iniciais de patrões aliciadores foi tatuada na vítima para representar "posse", segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) MTE/Divulgação O trabalhador mantido em situação análoga à escravidão por três homens de 57, 40 e 24 anos, em Planura, no Triângulo Mineiro, foi forçado a tatuar as iniciais dos patrões nas costelas, como "símbolo de posse". Ele, homossexual e nordestino, 32 anos, e uma mulher transexual uruguaia, de 29, foram resgatados em operação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com apoio da Polícia Federal e Ministério Público do Trabalho (MPT) entre os dias 8 e 15 de abril. Os suspeitos foram presos em flagrante pela Polícia Federal. Eles miravam pessoas LGBT+ em situação de vulnerabilidade socioeconômica e afetiva para estabelecer laços de confiança e, posteriormente, submetê-las às condições abusivas.

Abr 29, 2025 - 08:41
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Trabalhador resgatado em MG foi forçado a tatuar iniciais dos patrões; FOTO

A vítima foi mantida em condições degradantes durante nove anos por um professor, um administrador e um contador presos em Planura, no Triângulo Mineiro. Uma mulher transgênero, de 29 anos, também foi mantida em jornadas exaustivas, sem remuneração e em condições precárias de moradia durante 6 meses. Iniciais de patrões aliciadores foi tatuada na vítima para representar "posse", segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) MTE/Divulgação O trabalhador mantido em situação análoga à escravidão por três homens de 57, 40 e 24 anos, em Planura, no Triângulo Mineiro, foi forçado a tatuar as iniciais dos patrões nas costelas, como "símbolo de posse". Ele, homossexual e nordestino, 32 anos, e uma mulher transexual uruguaia, de 29, foram resgatados em operação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com apoio da Polícia Federal e Ministério Público do Trabalho (MPT) entre os dias 8 e 15 de abril. Os suspeitos foram presos em flagrante pela Polícia Federal. Eles miravam pessoas LGBT+ em situação de vulnerabilidade socioeconômica e afetiva para estabelecer laços de confiança e, posteriormente, submetê-las às condições abusivas.