Televisões e 25 de abril: mais vale ser o homem que morde o cão
As televisões dividiram o ecrã, como se uma manifestação de dezenas de milhares de democratas e umas dezenas de nazis representassem a sociedade polarizada. Os alinhamentos deram primazia à violência. A utilização pacífica e feliz dos instrumentos democráticos é pouco telegénica. Notícia é quando o homem morde o cão. E o prémio é para quem o morder quando as câmaras estão por perto.
As televisões dividiram o ecrã, como se uma manifestação de dezenas de milhares de democratas e umas dezenas de nazis representassem a sociedade polarizada. Os alinhamentos deram primazia à violência. A utilização pacífica e feliz dos instrumentos democráticos é pouco telegénica. Notícia é quando o homem morde o cão. E o prémio é para quem o morder quando as câmaras estão por perto.