'Superfederação': PP dá primeiro passo e autoriza presidente a negociar aliança partidária com União Brasil

Costura é acompanhada de perto por outros dirigentes partidários, que temem um desequilíbrio nas campanhas de 2026. Lideranças do Progressistas (PP) aprovaram nesta terça-feira (18) uma nova etapa de negociações para a adesão da sigla a uma federação partidária com o União Brasil. A decisão, tomada por parlamentares e dirigentes estaduais do PP, dá poderes ao presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI), para concluir as negociações com o União. Ele diz esperar que a consolidação da aliança seja feita o mais breve possível, tão logo o União Brasil também aprove internamente. Ao longo desta semana, o União Brasil também deve avançar nas tratativas internas. Dirigentes da legenda afirmam que há tendência a confirmar o arranjo. Reunião entre líderes do PP e do União Brasil para discutir a superfederação entre os dois partidos Divulgação A aliança entre os partidos tem sido costurada desde o ano passado. Se confirmada, reunirá a maior bancada dentro da Câmara dos Deputados (109 parlamentares) e os maiores repasses de verba pública para custeio de campanhas e funcionamento das siglas. A costura é acompanhada de perto por outros dirigentes partidários, que temem um desequilíbrio nas campanhas de 2026. Na esquerda, há um temor de que o arranjo dê luz a uma "superfederação" com poder para asfixiar economicamente candidaturas no próximo pleito. As federações partidárias foram introduzidas na legislação eleitoral em 2021. O modelo de aliança une duas ou mais siglas que passam a atuar como uma só por, no mínimo, quatro anos. Os arranjos também estabelecem que deve haver um alinhamento das siglas nas campanhas. Isso significa que a federação deve caminhar de forma unificada nas disputas, definindo conjuntamente candidaturas que representem a aliança. A formação desse tipo de aliança pode ser benéfica financeiramente para partidos. As regras estabelecem que os resultados eleitorais dos partidos de uma federação devem ser somados para o cálculo da cláusula de barreira.

Mar 19, 2025 - 02:46
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'Superfederação': PP dá primeiro passo e autoriza presidente a negociar aliança partidária com União Brasil

Costura é acompanhada de perto por outros dirigentes partidários, que temem um desequilíbrio nas campanhas de 2026. Lideranças do Progressistas (PP) aprovaram nesta terça-feira (18) uma nova etapa de negociações para a adesão da sigla a uma federação partidária com o União Brasil. A decisão, tomada por parlamentares e dirigentes estaduais do PP, dá poderes ao presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI), para concluir as negociações com o União. Ele diz esperar que a consolidação da aliança seja feita o mais breve possível, tão logo o União Brasil também aprove internamente. Ao longo desta semana, o União Brasil também deve avançar nas tratativas internas. Dirigentes da legenda afirmam que há tendência a confirmar o arranjo. Reunião entre líderes do PP e do União Brasil para discutir a superfederação entre os dois partidos Divulgação A aliança entre os partidos tem sido costurada desde o ano passado. Se confirmada, reunirá a maior bancada dentro da Câmara dos Deputados (109 parlamentares) e os maiores repasses de verba pública para custeio de campanhas e funcionamento das siglas. A costura é acompanhada de perto por outros dirigentes partidários, que temem um desequilíbrio nas campanhas de 2026. Na esquerda, há um temor de que o arranjo dê luz a uma "superfederação" com poder para asfixiar economicamente candidaturas no próximo pleito. As federações partidárias foram introduzidas na legislação eleitoral em 2021. O modelo de aliança une duas ou mais siglas que passam a atuar como uma só por, no mínimo, quatro anos. Os arranjos também estabelecem que deve haver um alinhamento das siglas nas campanhas. Isso significa que a federação deve caminhar de forma unificada nas disputas, definindo conjuntamente candidaturas que representem a aliança. A formação desse tipo de aliança pode ser benéfica financeiramente para partidos. As regras estabelecem que os resultados eleitorais dos partidos de uma federação devem ser somados para o cálculo da cláusula de barreira.