Sorry We’re Closed Review / Análise: Um survival horror retrô que mistura criatividade e horror

O sonho pode ser definido como uma experiência mental que ocorre durante o sono ou como um conjunto de imagens e ideias que se apresentam ao espírito. Mas e se o sonho se tornar real? Sorry We’re Closed explora essa questão. Desenvolvido pela A la Mode Games, o jogo foi lançado originalmente para PC em […] O post Sorry We’re Closed Review / Análise: Um survival horror retrô que mistura criatividade e horror apareceu primeiro em Combo Infinito.

Mar 6, 2025 - 20:26
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Sorry We’re Closed Review / Análise: Um survival horror retrô que mistura criatividade e horror

O sonho pode ser definido como uma experiência mental que ocorre durante o sono ou como um conjunto de imagens e ideias que se apresentam ao espírito. Mas e se o sonho se tornar real? Sorry We’re Closed explora essa questão.

Desenvolvido pela A la Mode Games, o jogo foi lançado originalmente para PC em 2024 e agora chega ao PS5, PS4, Xbox Series, Xbox One e Switch em 6 de março de 2025. Para esta review, recebemos a versão do PS5 diretamente da A la Mode Games e agradecemos pela confiança.

Sorry We’re Closed é mais um indie que busca seu espaço no mercado, mirando diretamente nos fãs de survival horror clássico. Mas será que ele realmente entregará tudo o que promete?

Um demônio em busca do amor

Em Sorry We’re Closed, acompanhamos os últimos dias de Michelle, que luta para quebrar a maldição lançada por um poderoso demônio em busca de amor. Suas escolhas impactam a vida dos moradores do bairro movimentado de Londres, onde Michelle reside, enquanto tenta escapar de um destino fatal. Com múltiplos finais, o jogo se apropria de mitologias do sono e demonologia, garantindo uma estética marcante.

Os personagens são, sem dúvida, um dos pontos fortes do jogo. Cada um tem um design e estilo únicos, tornando-se memoráveis por sua aparência e histórias. No entanto, o roteiro em si decepciona. Embora a ambientação e o conceito sejam marcantes, os diálogos são fracos, prejudicando a imersão.

Outro problema grave é a falta de localização em português, algo inadmissível para um jogo que valoriza tanto a narrativa.

Exploração e Combate: Duas perspectivas distintas

Inspirado diretamente em Silent Hill, Sorry We’re Closed apresenta um mundo dividido entre realidade e uma dimensão alternativa dominada por demônios. Esse conceito lembra bastante a série Grimm.

A jogabilidade combina exploração em terceira pessoa e combate em primeira pessoa. A alternância entre perspectivas pode parecer estranha no início, mas faz sentido dentro da proposta do jogo.

Michelle possui um poder especial chamado Terceiro Olho, que permite enxergar entre as realidades e descobrir mais sobre os moradores ocultos de seu bairro. No combate, essa habilidade serve para atordoar inimigos e revelar seus pontos fracos.

O sistema de combate se destaca ao exigir precisão. Acertar os pontos vitais dos inimigos concede um golpe especial capaz de eliminá-los instantaneamente. Essa mecânica também se aplica às batalhas contra chefes, tornando-as desafiadoras, mas sem serem injustas.

Fora dos combates, a exploração em terceira pessoa remete diretamente à era PS1, mas com movimentação fluida e responsiva. A ambientação suja e opressora, inspirada no primeiro Silent Hill, contribui para a atmosfera do jogo.

O diferencial é que o uso do Terceiro Olho altera o ambiente em tempo real, criando novas interações e possibilitando a coleta de itens exclusivos em cada realidade.

Além disso, o jogo introduz momentos com perspectiva isométrica e 2D, além de puzzles inteligentes que desafiam o jogador.

Mesmo homenageando os clássicos do gênero, Sorry We’re Closed consegue trazer criatividade e frescor à experiência.

Visual retrô que encanta

A estética retrô-punk psicodélica é um dos grandes destaques do jogo. Cada personagem possui um design autêntico, indo de decotes provocantes a roupas casuais, como jardineiras e tênis All Star. Essa diversidade visual dá ao jogo uma identidade única.

A ambientação claustrofóbica e sufocante, inspirada em Silent Hill, é extremamente imersiva, assim como o design grotesco dos inimigos.

Para complementar a experiência, a trilha sonora é um show à parte. Com uma seleção de músicas pop e punk, as faixas são envolventes, tornando as batalhas contra chefes ainda mais empolgantes.

No fim, o visual retrô não se torna uma limitação, mas sim um diferencial que eleva a experiência.

Mas afinal, Sorry We’re Closed é tudo isso mesmo?

Sorry We’re Closed acerta no visual e na jogabilidade, oferecendo uma experiência única e marcante.

Apesar da narrativa fraca e dos diálogos pouco inspirados, os temas abordados ainda são envolventes o suficiente para manter o jogador interessado até o final.

O maior problema do jogo para o público brasileiro é a ausência de legendas em português, o que pode afastar muitos jogadores.

Se isso não for um problema para você, Sorry We’re Closed está disponível por R$92 no Xbox e R$67 no Switch, um preço acessível para um título indie com tantas qualidades.

Veredito: Sorry We're Closed homenageia os clássicos de terror da era do PS1 ao mesmo tempo que faz disse sua principal virtude. Com mecânicas criativas e uma atmosfera marcantes, seu único deslize está em sua narrativa nada cativante e na ausência de uma localização em português do Brasil. João Antônio

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