Sindicatos reinvidicam salário mínimo de 1.200 euros para construção, arquitetura e arqueologia

Os sindicatos que representam o setor da construção, arquitetura e arqueologia entregaram esta segunda-feira uma proposta à associação empresarial AICCOPN de revisão do contrato coletivo desta fileira, pedindo um salário mínimo de 1.200 euros. Em declarações à Lusa, Nuno Gonçalves, da Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (Feviccom), explicou que a estrutura, […]

Abr 14, 2025 - 21:44
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Sindicatos reinvidicam salário mínimo de 1.200 euros para construção, arquitetura e arqueologia

Os sindicatos que representam o setor da construção, arquitetura e arqueologia entregaram esta segunda-feira uma proposta à associação empresarial AICCOPN de revisão do contrato coletivo desta fileira, pedindo um salário mínimo de 1.200 euros.

Em declarações à Lusa, Nuno Gonçalves, da Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (Feviccom), explicou que a estrutura, em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores em Arquitetura (Sintarq) e o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (Starq), entregou a proposta, para a revisão global do contrato coletivo da construção civil e obras públicas.

“O nosso contrato não é revisto desde 2008”, disse, indicando que a proposta é mais avançada “em visão de matérias pecuniárias”.

Tem ainda “outras matérias que querem ver discutidas com a associação patronal, nomeadamente o salário mínimo para o setor [de 1.200 euros], a valorização dos trabalhadores e do trabalho suplementar, porque é um setor que efetivamente tem muito suplementar, a majoração das férias e a redução da jornada de trabalho diária, ou seja, do horário de trabalho semanal”, explicou.

A proposta inclui a redução do horário de trabalho, para 35 horas, indicou, explicando que a AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas tem agora 30 dias para analisar a proposta. O setor contará, neste momento, com entre 150 mil e 200 mil trabalhadores, referiu.