Siderurgia Nacional quer Governo a implementar já medidas aprovadas
“A situação política atual não pode atrasar a aplicação destas medidas", defendeu hoje a empresa dona da Siderurgia Nacional, alertando que quando vier um novo Governo já será tarde.


- “Estatuto Eletrointensivo. O Governo português deve garantir a aprovação formal de Bruxelas e a sua imediata aplicação.
- Autorização orçamental para aumentar a compensação dos custos indiretos do CO2. Esta autorização deve ser já requerida a Bruxelas e garantir um orçamento reforçado já em 2025.
- Eliminação do custo com a tarifa social para consumidores eletrointensivos. Esta medida já foi acolhida pelo governo, mas ainda não foi executada”.
O administrador da empresa Alvaro Alvarez defendeu que “a situação política atual não pode atrasar a aplicação destas medidas no curto prazo. Um novo executivo já não chegará a tempo de as implementar. Ora, sendo estas medidas transversais e amplamente aceites pelos principais partidos, incitamos o atual executivo a avançar de empresas imediato com elas. O setor produtivo nacional não pode esperar mais”.
A maior companhia eletrointensiva em Portugal considera que estas medidas “são essenciais para evitar reduzir a produção da Megasa e perder competitividade relativamente ao exterior. Neste momento, a Megasa encontra-se em desvantagem face às suas concorrentes europeias que, em alguns países, já beneficiam do estatuto de eletrointensivas e de medidas de apoio muito mais ambiciosas do que as existentes em Portugal, garantindo desta forma uma maior competitividade da indústria”.
A Megasa emprega 700 trabalhadores e exporta mil milhões de euros em produtos por ano.