Senado dos EUA vota esmagadoramente para manter transferências de armas dos EUA para Israel
A demonstração de apoio ao genocídio israelense em Gaza coincidiu com o anúncio de Trump de que Netanyahu retornará à capital dos EUA ‘em um futuro não muito distante’ Os senadores dos EUA votaram por 82-15 e 83-15 em 3 de abril para rejeitar duas resoluções de desaprovação relacionadas às enormes transferências de armas e […] O post Senado dos EUA vota esmagadoramente para manter transferências de armas dos EUA para Israel apareceu primeiro em O Cafezinho.

A demonstração de apoio ao genocídio israelense em Gaza coincidiu com o anúncio de Trump de que Netanyahu retornará à capital dos EUA ‘em um futuro não muito distante’
Os senadores dos EUA votaram por 82-15 e 83-15 em 3 de abril para rejeitar duas resoluções de desaprovação relacionadas às enormes transferências de armas e outra assistência militar de Washington a Israel.
As resoluções foram oferecidas pelo senador Bernie Sanders, de Vermont, e receberam o apoio de apenas 15 dos 45 democratas no Senado.
“Os Estados Unidos devem acabar com nossa cumplicidade nessas atrocidades, não podemos mais fazer parte disso”, disse Sanders em um vídeo que ele divulgou na quarta-feira.
Sanders apresentou quatro resoluções desde janeiro de 2024 para encerrar ou congelar as transferências de armas dos EUA para Israel, com nenhuma delas passando por uma votação no plenário do Senado. Seu último esforço buscou cancelar as vendas propostas pela Casa Branca de US$ 8,8 bilhões em bombas e outras munições para Israel.
Desde que assumiu o cargo em janeiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, deu sinal verde para acordos de armas de cerca de US$ 20 bilhões para Israel.
A votação de quinta-feira no Senado coincidiu com o anúncio de Trump de que o primeiro-ministro israelense e criminoso de guerra procurado, Benjamin Netanyahu, chegará ao país em breve.
“Acho que ele virá ao país em algum momento no futuro não tão distante. Talvez na semana que vem”, disse Trump aos repórteres a bordo do Air Force One.
O gabinete de Netanyahu informou no início do dia que ele falou com Trump ao lado do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, que retirou seu país do Tribunal Penal Internacional (TPI) como uma forma de dar boas-vindas ao primeiro-ministro israelense.
Membro fundador do TPI, a Hungria se tornou o primeiro país da UE a se retirar do tribunal em apoio ao genocídio israelense de palestinos em Gaza.
Durante uma conferência de imprensa conjunta com Netanyahu, Orban afirmou que o TPI se tornou um “tribunal político”.
“É importante para todas as democracias. É importante enfrentar essa organização corrupta”, disse Netanyahu.
Publicado originalmente pelo The Cradle em 04/04/2025
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