Saiba por que você não deve deixar seu cachorro beber água em tigelas coletivas
Manter o cão hidratado é fundamental para sua saúde, especialmente em dias quentes ou após exercícios. No entanto, permitir que seu cachorro beba água em tigelas coletivas pode representar um risco real à saúde dele — e até à sua. Isso porque as tigelas de água comunitárias, como as deixadas em cafés, parques ou calçadas, podem ser foco de infecções. Ciência descobre como conquistar a atenção do seu cão Cachorros sabem nomes de objetos e criam expectativas Em artigo publicado no The Conversation, a veterinária Jacqueline BoydSenior, da Nottingham Trent University, diz que isso porque a água parada nesses recipientes favorece a proliferação de bactérias e vírus perigosos, como o MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina), causador de infecções de pele difíceis de tratar. Doenças respiratórias também são facilmente disseminadas quando cães compartilham tigelas contaminadas com saliva ou secreções nasais. Essa condição, que pode ser causada por diversos agentes (como Bordetella bronchiseptica ou adenovírus), é altamente transmissível e difícil de controlar. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- O artigo também alerta que a higiene das tigelas, mesmo dentro de casa, é crucial. Escherichia coli resistente a antibióticos já foi encontrada em comedouros e bebedouros, o que gera preocupações quanto à transmissão entre animais e humanos. Cada cão deve ter sua própria tigela, orienta veterinária (Imagem: Gayatri Malhotra/Unsplash) Em entrevista ao Canaltech, a médica veterinária Carolina Zaghi, doutora em Fisiologia Endócrina e Metabólica e professora da PUCPR, orienta que cada cão deve ter seu próprio comedouro e bebedouro. Segundo ela, isso permite um melhor controle da ingestão de alimentos e água, além de facilitar a higiene: É essencial que os tutores mantenham sempre em dia a higiene dos comedouros e bebedouros, assegurando um ambiente mais saudável e seguro para todos os cães da casa. Durante o contato com comedouros ou bebedouros compartilhados, secreções orais e nasais facilitam a transmissão de agentes infecciosos, tornando o risco de contaminação bastante alto. Zaghi reforça que o maior desafio são as doenças infectocontagiosas. Muitas delas podem ser transmitidas por meio de secreções, como as nasais e orais. Então, para manter seu cão saudável, evite tigelas coletivas. Leve sempre uma garrafinha e um recipiente próprio. Um cuidado simples que pode fazer toda a diferença: "A higienização adequada é fundamental para evitar o acúmulo de sujeira, bactérias e fungos, que podem se proliferar facilmente nesses recipientes, especialmente em ambientes úmidos e com restos de alimento", finaliza a veterinária. Leia também: Lambida de cachorro faz mal para a saúde? Eis o que você precisa saber Cães farejam câncer? 10 doenças identificáveis pelo olfato canino VÍDEO | TAGS PARA ENCONTRAR SEU PET Leia a matéria no Canaltech.

Manter o cão hidratado é fundamental para sua saúde, especialmente em dias quentes ou após exercícios. No entanto, permitir que seu cachorro beba água em tigelas coletivas pode representar um risco real à saúde dele — e até à sua. Isso porque as tigelas de água comunitárias, como as deixadas em cafés, parques ou calçadas, podem ser foco de infecções.
- Ciência descobre como conquistar a atenção do seu cão
- Cachorros sabem nomes de objetos e criam expectativas
Em artigo publicado no The Conversation, a veterinária Jacqueline BoydSenior, da Nottingham Trent University, diz que isso porque a água parada nesses recipientes favorece a proliferação de bactérias e vírus perigosos, como o MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina), causador de infecções de pele difíceis de tratar.
Doenças respiratórias também são facilmente disseminadas quando cães compartilham tigelas contaminadas com saliva ou secreções nasais. Essa condição, que pode ser causada por diversos agentes (como Bordetella bronchiseptica ou adenovírus), é altamente transmissível e difícil de controlar.
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O artigo também alerta que a higiene das tigelas, mesmo dentro de casa, é crucial. Escherichia coli resistente a antibióticos já foi encontrada em comedouros e bebedouros, o que gera preocupações quanto à transmissão entre animais e humanos.
Em entrevista ao Canaltech, a médica veterinária Carolina Zaghi, doutora em Fisiologia Endócrina e Metabólica e professora da PUCPR, orienta que cada cão deve ter seu próprio comedouro e bebedouro. Segundo ela, isso permite um melhor controle da ingestão de alimentos e água, além de facilitar a higiene:
É essencial que os tutores mantenham sempre em dia a higiene dos comedouros e bebedouros, assegurando um ambiente mais saudável e seguro para todos os cães da casa. Durante o contato com comedouros ou bebedouros compartilhados, secreções orais e nasais facilitam a transmissão de agentes infecciosos, tornando o risco de contaminação bastante alto.
Zaghi reforça que o maior desafio são as doenças infectocontagiosas. Muitas delas podem ser transmitidas por meio de secreções, como as nasais e orais. Então, para manter seu cão saudável, evite tigelas coletivas. Leve sempre uma garrafinha e um recipiente próprio. Um cuidado simples que pode fazer toda a diferença: "A higienização adequada é fundamental para evitar o acúmulo de sujeira, bactérias e fungos, que podem se proliferar facilmente nesses recipientes, especialmente em ambientes úmidos e com restos de alimento", finaliza a veterinária.
Leia também:
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- Cães farejam câncer? 10 doenças identificáveis pelo olfato canino
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