Rio de Janeiro clama “anistia já”, diz Cláudio Castro

Governador do Rio de Janeiro discursou em ato ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro

Mar 16, 2025 - 19:47
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Rio de Janeiro clama “anistia já”, diz Cláudio Castro

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), defendeu a aprovação do projeto de lei que concede anistia aos presos por envolvimento no 8 de Janeiro. “Esse povo veio de graça para pedir anistia já. O Rio de Janeiro clama ao Brasil: anistia já”, disse Cláudio Castro durante ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiadores em Copacabana.

O Brasil não precisa de um projeto político para um pequeno grupo, precisa para o seu povo. Eu falei essa semana que esse governo que tá aí tem usado pessoas inocentes presas como forma de deixar a militância unida”, disse Castro em crítica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Ele também declarou que seu candidato para 2026 será Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030 por abuso de poder e uso indevido de meios de comunicação.

Em seu discurso no ato pela libertação dos presos no 8 de Janeiro, que durou cerca de 40 minutos, Bolsonaro disse que mais partidos apoiam a pauta. “Não é só o PL não, tem gente boa em todos os partidos, o Kassab está ao nosso lado para aprovar a anistia em Brasília”, declarou.

Antes da fala do ex-presidente, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ) afirmou que vai protocolar um pedido de urgência para a tramitação do projeto de lei da anistia na Casa Baixa. Esse pedido será apresentado na 5ª feira (20.mar) na reunião semanal do colégio de líderes da Câmara. Sóstenes disse que a quantidade de assinaturas a favor do projeto vai causar “surpresa”.

Bolsonaro declarou que depois da anistia o 8 de Janeiro se tornará uma “data para ser esquecida”. Segundo o ex-presidente, apenas uma minoria se lembrará da data para tentar emplacar uma narrativa “mentirosa” sobre uma tentativa de golpe de Estado da direita.

Assista ao ato (1h35min37s):

Ato em Copacabana

O ato faz parte de uma mobilização para pressionar o Congresso e o STF pela anulação das penas impostas aos envolvidos nos atos extremistas de 8 de Janeiro de 2023.

É a 1ª manifestação desde que a PGR (Procuradoria Geral da República) denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe.

O evento foi organizado e financiado pelo pastor evangélico e aliado de Bolsonaro de longa data, Silas Malafaia. É o 3º com o ex-presidente custeada pelo líder religioso. Ele apadrinhou os atos de 25 de fevereiro e de 7 de setembro de 2024, na avenida Paulista (SP).