Review WD Black SN770 | SSD gamer para quem quer desempenho sem gastar muito

O WD Black SN770 é um dos SSDs mais reconhecidos do mercado e frequentemente indicado em listas e rankings de melhores SSDs. E são vários os motivos para isso, desde o bom custo-benefício, passando pela qualidade de construção e alto desempenho.

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Todavia, é inegável que o projeto está um pouquinho datado e pode preocupar entusiastas justamente por seus componentes não serem os mais eficientes da atualidade. E aí surge a pergunta: mesmo assim, ainda vale à pena investir no WD Black SN770 para equipar o setup gamer?

Eu recebi uma unidade do WD Black SN770 de 1 TB e a utilizei por algumas semanas, executando inúmeros testes e colocando-o à prova no dia a dia, seja jogando ou em tarefas do trabalho. Hoje, conto como foi minha experiência com ele neste review.

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Pontos positivos

• Ótimo custo-benefício para gamers
• Alto desempenho em jogos com baixa latência
• Cache SLC generoso
• Software intuitivo e funcional

Pontos negativos

• Projeto um pouco datado
• Temperaturas altas em full load

Como o WD Black SN770 é construído?

O WD Black SN770 é um SSD NVMe PCIe 4.0 com formato M.2 2280 de lado único, típico de drives custo-benefício. O modelo ostenta uma PCB muito bonita na cor preta, com o controlador e apenas um chip de memória NAND instalados em sua face frontal. Todo o restante do componente está livre, já que este é um SSD DRAM-less.

Essa característica chama bastante atenção, já que o WD Black SN750, modelo antecessor ao SN770, vinha com chip DRAM DDR4-2400 da SK Hynix. Apesar disso, a escolha da Western Digital em cortar esse componente neste modelo tem como objetivo reduzir custos e o consumo de energia, além de melhorar o gerenciamento térmico do SSD.

O WD Black SN770 marcou a estreia do controlador proprietário da SanDisk, o 20-82 10081-A1, também conhecido como Polaris MP16+. Evolução do antigo MP16, ele é compatível com designs DRAM-less e interfaces PCIe 3.0 e PCIe 4.0 — como é o caso deste drive.

Essa versatilidade permite à Western Digital ajustar a velocidade de barramento para atender níveis de performance e de eficiência energética específicos, de acordo com a proposta do SSD. No caso do SN770, a companhia consegue equilibrar bom desempenho com custo relativamente baixo e consumo de energia moderado. Nos meus testes, as medições foram de 1,0 W (idle), 3,3 W (médio) e 4,6 W (máx).

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O 20-82 10081-A1 vem com arquitetura ARM 32-bit Cortex-R, empregando litografia de 16nm da TSMC e 4 canais com capacidade de alcançar até 1.600 MTs. Para 2022, época do lançamento deste SSD, essas características eram revolucionárias nos controladores proprietários da WD/SanDisk, representando o dobro de desempenho em relação a componentes como o Triton MP28, usado no SN750.

Os 4 canais de comunicação são compensados pelo chip NAND Flash TLC de 112 camadas 3D fornecido pela Kioxia, modelo BiCS5. Remarcado como um componente SanDisk, este chip tem arquitetura quad-plane com o dobro de velocidade de gravação em relação à geração anterior, BiCS4, com 16 dies de 512 Gb. Outro fator que contribuiu para aumentar as taxas de transferência no SN770 em relação à geração anterior foi a adoção do design de circuito sob matriz (CUA), que reduziu o tamanho do caminho que o sinal percorre, melhorando a latência.

Essa combinação funciona muito bem e o WD Black SN770 entrega performance coerente para usuários exigentes, gamers e entusiastas. Seja para tarefas do cotidiano ou mais pesadas, envolvendo gaming ou até mesmo atividades profissionais, como renderização 3D e de vídeo, ou workloads com IA, este SSD se mantém acima da média.

Mesmo assim, é inegável que o projeto já pode ser atualizado para incorporar componentes mais novos, mais eficientes e poderosos que custam mais barato. Basta ver o que a Kingston consegue fazer com o NV3, que entrega taxas de transferência semelhantes por quase metade do preço no Brasil — tudo graças a um controlador com arquitetura mais recente e memórias NAND flash BiCS6 com 162 camadas.

Especificações do WD Black SN770

O WD Black SN770 é vendido em versões com capacidade de 250 GB, 500 GB, 1 TB e 2 TB — todas elas com a mesma memória NAND e mesmo controlador, uma prova da maturidade do projeto e garantia de que o consumidor está comprando o mesmo dispositivo, sem variações. Falando em garantia, a Western Digital oferece 5 anos de garantia, tempo padrão na indústria.

Todas as versões vêm no formato M.2 2280 e funcionam na interface PCIe 4.0 x4 com protocolo NVMe 1.4. As velocidades de leitura e escrita sequenciais variam de acordo com a capacidade do WD Black SN770, indo de 4.000 MB/s a 5.150 MB/s de leitura sequencial e 2.000 MB/s a 4.850 MB/s em escrita sequencial. O modelo que eu recebi para fazer os testes e escrever este review tinha 1 TB de capacidade e velocidades de 5.150 MB/s e 4.900 MB/s, respectivamente.

As velocidades aleatórias também dependem da capacidade do SSD, indo de 240.000 IOPS a 650.000 IOPS de leitura e 470.000 IOPS a 800.000 IOPS de escrita aleatória. O modelo de 1 TB, avaliado para este review, o WD Black SN770 trabalha a até 740.000 IOPS de leitura aleatória e 800.000 IOPS de escrita aleatória.

Outra característica que chama atenção neste SSD é sua durabilidade. Em comparação a modelos na mesma faixa de preço, o WD Black SN770 oferece o dobro de durabilidade em TBW, variando de 150 TBW no modelo de 250 GB a 1.200 TBW na versão com 2 TB. Isso aliado aos 5 anos de garantia do produto e ao MTBF de 1,8 milhão de horas dá muita tranquilidade ao comprador.

No geral, as especificações do WD Black SN770 são condizentes com um dispositivo de armazenamento gamer mainstream, sobretudo se levarmos em consideração que o projeto já tem certa idade. De toda forma, quem compra este SSD tem um dispositivo com excelente performance e durabilidade, e sente muita diferença de desempenho se vier de discos rígidos comuns e até mesmo SSDs SATA.

Software do WD Black SN770

O WD Black SN770 vem acompanhado do WD Dashboard, software proprietário da Wester Digital pare gerenciar seus dispositivos de armazenamento. Diferentemente da maioria dos programas da categoria, ele tem visual moderno e intuitivo, o que mostra preocupação e zelo da fabricante com sua solução.

Esse esmero se estende às funcionalidades do software do WD Black SN770, que permite desde atualizar o firmware do dispositivo até controlar o RGB em modelos compatíveis. Entre a enorme gama de recursos e funcionalidades, me chamou atenção a possibilidade de executar o TRIM manualmente e ativar o Gaming Mode, que otimiza o SSD para workloads de jogos e ativa recursos como Gerenciamento Térmico Adaptativo e Carregamento Preditivo.

Setup de testes

Eu avaliei o WD Black SN770 para o Canaltech em uma bancada de testes baseada em processador Intel Core i9-14900K com 32 GB de memória RAM DDR5-6400 e SSD NVMe PCIe 4.0 Kingston Fury como armazenamento primário.

• Processador: Intel Core i9-14900K
• Placa-mãe: ROG Strix Z790-E Gaming WiFi (BIOS v.2801)
• Memória RAM: 32 GB (2x16GB) Kingston Fury Renegade KF572C38 DDR5-6400
• Armazenamento primário: 1 TB Kingston Fury Renegade SFYRS1000G
• Vídeo: Intel UHD Graphics 770
• Arrefecimento: Cooler Master MasterLiquid PL360 Flux
• Fonte: Cooler Master XG Plus 850 Platinum
• SO: Windows 11 Pro (24H2)

Testes e desempenho do WD Black SN770

Nos testes de SSD que faço para o Canaltech, eu utilizo um conjunto de ferramentas para medir o desempenho do componente. Essas ferramentas executam testes sintéticos sequenciais e aleatórios, com diversas configurações para simular desde casos de uso reais até cenários irreais para levar o SSD ao extremo. Outras ferramentas incluem testes de carregamento de games, gravação e streaming de jogos, instalação de alguns títulos, transferência de arquivos e rotinas de escritório e de dia-a-dia.

Todos os testes são feitos com o SSD vazio e após cada teste ele é completamente limpo, de maneira a garantir que seu cache esteja zerado para a próxima bateria de benchmarks. O sistema operacional da bancada de testes está sempre com as atualizações mais recentes no momento da publicação do review e, além dos softwares de teste, apenas os drivers necessários para o funcionamento da máquina estão instalados.

Crystal DiskMark

Um dos softwares de benchmark para dispositivos de armazenamento mais populares, o Crystal DiskMark 8 executa vários testes sintéticos de leitura e escrita, oferecendo uma boa noção do desempenho do drive.

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Nos testes sequenciais, o WD Black SN770 ficou bem atrás de modelos até mais simples, como Kingston NV3, apresentando velocidades de leitura e escrita de 5.221 MB/s e 4.990 MB/s, respectivamente.

Embora isso possa indicar que o projeto de 2022 já sente certa falta de fôlego, nos testes aleatórios o SN770 mostra que não é bem assim. Na maioria dessas medições, o SSD da Western Digital ficou bem próximo do T-Force Z540, um modelo PCIe 5.0 de altíssimo desempenho. Com isso, fica evidente que, em cenários de caso de uso real, o modelo esbanja performance.

Também vale destacar a latência baixíssima registrada nos testes de leitura e escrita, mais uma prova de que este é um SSD gamer de desempenho sólido, capaz de entregar agilidada e proporcionar uma experiência fluida no dia a dia.

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ATTO Disk Benchmark

Um dos mais tradicionais apps de benchmark de armazenamento do mercado, o ATTO Disk Benchmark usa tanto dados brutos quanto comprimidos para testar a velocidade do SSD em blocos de diferentes tamanhos.

Nos testes para este review no Canaltech, configurei o ATTO com as predefinições que comumente são usadas pelas fabricantes: dados brutos, arquivos que vão desde 512 B a 8 MB e profundidade de fila de 1 e 4.

Mais alinhados com workloads do dia a dia, os testes QD1 mostram que o WD Black SN770 acompanha de perto SSDs PCIe 4.0 com componentes mais recentes. Vale observar, no entanto, que um comportamento já visto no Crystal DiskMark se repete aqui: o SSD tem menos fôlego em escrita, registrando queda de desempenho em blocos a partir de 2 MB e ficando consideravelmente atrás dos demais modelos.

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Nos testes com profundidade de fila 4, o componente da Western Digital atinge seu pico de desempenho tanto em escrita quanto em leitura a partir dos blocos de 128 KB — justamente a faixa que representa uma carga típica de transferência de dados no Windows. Em outras palavras, no dia a dia, os usuários usarão o SSD em velocidade máxima.

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3DMark

O 3DMark dispõe de um teste dedicado a medir a performance de jogos em SSDs e outros dispositivos de armazenamento. Em constante atualização, o Storage Benchmark suporta as mais recentes tecnologias de armazenamento e testa o desempenho prático e real do SSD em atividades como instalação, gravação, transmissão e carregamento de jogos.

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Aqui, fica evidente como o WD Black SN770 é um SSD gamer, obtendo pontuação praticamente igual à do Kingston Fury Renegade, que utiliza componentes mais recentes e com mais eficiência energética. Esse é um mérito da Western Digital e do ótimo projeto desse produto, e uma prova de que, mesmo após esse tempo, ainda dá conta do recado tranquilamente.

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A latência baixa volta a aparecer nessa bateria de testes, reforçando como o controlador proprietário da SanDisk trabalha bem com as memórias NAND da Kioxia para oferecer altíssima responsividade.

PCMark 10

O PCMark 10 também dispõe de uma série de testes para medir a performance de SSDs em cenários reais de uso, mas voltados especificamente para rotinas de escritório e dia a dia. Mesclando testes leves e pesados, o programa mede o desempenho do dispositivo em rotinas que vão desde o boot do Windows e inicialização de aplicativos até testes de escrita e leitura com cópia de arquivos.

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Apesar de essa não ser a "praia" do WD Black SN770, ele não deixa a desejar para quem quiser usá-lo em rotinas profissionais. A redução de desempenho é muito discreta e os números mostram que ele segue no encalço do Kingston Fury Renegade.

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A latência se manteve na média, bem abaixo da apresentada por modelos de entrada, e equiparável com modelos gamer PCIe 4.0 que têm construção mais recente.

Tempo de carregamento do Windows 11

Neste teste, eu uso o Bootracer para medir o tempo de inicialização do Windows 11 no SSD. A medição é feita com uma instalação limpa do sistema operacional, que contém apenas os drivers essenciais para o funcionamento da máquina: rede, Wi-Fi, Bluetooth, vídeo, áudio e outros. A medição é feita até o carregamento completo do último driver.

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O tempo registrado solidifica algo notado desde os testes do 3DMark: que o WD Black SN770 entrega performance consistente seja em rotinas envolvendo jogos ou tarefas profissionais e do dia a dia.

Transferência de arquivos

No teste de transferência de arquivos, copiei o arquivo ISO do Windows 11 (24H2) de 5,17 GB e a pasta do jogo The Sims 4 baixado do Steam, com 994 arquivos e 22,7 GB. Para avaliar em quanto tempo o SSD realiza esse procedimento em condições ideias, os arquivos foram armazenados em um RAM Disk e a cópia foi feita utilizando o DiskBench.

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Os tempos de transferência do WD Black SN770 que eu registrei estão de acordo com as velocidades de escrita apresentadas pelo modelo e na média de outros modelos PCIe 4.0. Ou seja: por aqui não há qualquer surpresa, nem positiva, nem negativa.

Velocidade sustentada e SLC cache

Os SSDs atuais usam uma parte da memória NAND Flash para operar em modo SLC, independentemente de ele ser MLC, TLC ou QLC. A ideia é utilizar esse cache para aumentar as velocidades de escrita iniciais, até o SLC ser totalmente preenchido. Quando isso ocorre, a controladora começa o processo de folding, escrevendo os dados diretamente na NAND Flash, e o usuário sente o desempenho do SSD decair.

Saber o tamanho do SLC cache é essencial para ter uma ideia até que ponto o SSD manterá sua velocidade máxima — algo essencial durante workloads intensivos, sobretudo para quem trabalha com edição de vídeo, desenvolvimento e faz backups muito grandes. O problema é que as fabricantes não especificam isso na ficha técnica do dispositivo, impedindo o usuário de tomar a melhor decisão na hora de comprar seu novo armazenamento.

Felizmente, há como medir o tamanho do SLC cache usando o IOMeter. Rodando o benchmark por 15 minutos, é possível visualizar exatamente onde o SLC cache se esgota e determinar exatamente qual é o seu tamanho.

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Surpreendentemente, o WD Black SN770 tem um SLC cache batante generoso: são cerca de 345 GB. O valor o coloca à frente até mesmo do Fury Renegade, um dos seus principais concorrentes no segmento gamer. Até o pSLC ser totalmente preenchido, o SSD da Western Digital conseguiu manter uma velocidade média de escrita de 4.842 MB/s. Apesar do valor excelente, é curioso notar como a velocidade vai degradando lentamente à medida que o pSLC é preenchido.

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A partir dos 345 GB, o desempenho cai para 561 MB/s, metade da velocidade registrada pelo Kingston Fury Renegade na mesma situação. Aqui fica evidente como o cache DRAM faz falta, alinhando o componente muito mais próximo a alternativas mainstream do que gamers.

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Temperatura de operação

Apesar de ser um SSD single-sided com construção simples, o WD Black SN770 emprega componentes PCIe 4.0 de geração passada, sem as otimizações térmicas e energéticas que vemos em modelos com projetos mais recentes.

Os "efeitos colaterais" disso podem ser provados nas medições de temperatura que fiz para este review. Apesar de quando estar ocioso ele se manter numa média muito boa de 34º C, em full load o WD Black SN770 dispara e atinge 73º C — mais de 20º C que o Fury Renegade da Kingston.

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Apesar dos resultados que obtive, não há necessidade de usar arrefecimento ativo para controlar as temperaturas do componente. A excessão é se o seu gabinete tiver pouco espaço e air flow comprometido e você morar em uma região quente o suficiente para impactar a performance da máquina.

SSDs concorrentes do WD Black SN770

O WD Black SN770 já está no mercado há bastante tempo e é um dos SSDs PCIe 4.0 mais conhecidos pelos entusiastas de hardware que têm um setup gamer. Por ser um modelo gamer DRAM-less, ele acaba competindo com uma grande variedade de outros dispositivos, já que tudo vai depender do orçamento disponível e propósito que o usuário irá dar ao aparelho.

Um desses concorrentes é o Samsung 980, uma opção atraente para usuários que ainda estão usando máquinas com padrão PCIe 3.0 e não têm previsão de fazer o upgrade nem tão cedo. Apesar das velocidades sensivelmente inferiores (de até 3.500 MB/s), o modelo da Samsung frequentemente entra em promoções e pode ser encontrado na faixa dos R$ 500.