Ressaca é pior em pessoas mais novas, diz estudo feito na Holanda
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Contrariando a percepção de muitos, os sintomas de uma ressaca pós bebedeira são piores em adultos mais jovens e melhoram à medida que envelhecemos. É o que mostra o artigo “Ressaca Alcoólica ao Longo da Vida: Impacto do Sexo e da Idade”, proveniente de um estudo feito na Universidade de Utrecht, na Holanda.
A popularidade das conclusões deste estudo, que foi publicado em 2022, voltaram à ficar em alta nesta semana, após o veículo inglês DailyMail noticiá-las na última quarta (26). Elas foram baseadas em uma pesquisa online, gerada através do Facebook, que coletou dados de autorrelato relacionados ao consumo de álcool de 761 consumidores de álcool holandeses com idades entre 18 e 94 anos (61,6% mulheres).
Os autores explicam que, tradicionalmente, pesquisas sobre álcool e ressacas têm se concentrado em jovens adultos, geralmente na faixa etária de 18 a 30 anos, e que isso limita os resultados, destacando a importância de incluir grupos etários mais velhos na investigação dos efeitos do álcool.
Segundo o estudo “Ressaca Alcoólica ao Longo da Vida: Impacto do Sexo e da Idade”, com o aumento da idade, desenvolve-se uma tolerância tanto para a intoxicação subjetiva quanto para os efeitos pós-consumo de álcool. Em outras palavras, os indivíduos mais velhos, sobretudo aqueles com mais de 46 anos, relataram se sentir menos embriagados e terem ressacas menos severas em comparação com os mais jovens após uma bebedeira.
O grupo que relatou ressacas mais intensas tinha idades entre 18 e 25 anos, seguidos de perto pelos grupos de 26 a 35 anos. A partir de 46 até 55 anos o relato sobre a intensidade da ressaca caiu drasticamente, e fica nos menores níveis a partir dos 56 anos até o grupo com mais de 75 anos.
A ordem foi a mesma sobre a gravidade da ressaca, que pode ser entendida como a sensação de embriaguez.
Os pesquisadores sugerem que essa redução na gravidade da ressaca pode ser atribuída a dois fatores principais: a diminuição da intoxicação subjetiva à medida que envelhecemos e uma queda gradual na sensibilidade à dor. Isso significa que os adultos mais velhos podem não apenas sentir menos os efeitos do álcool, mas também lidam melhor com os sintomas da ressaca.
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Estudos anteriores corroboram essas descobertas. Pesquisas realizadas com gêmeos australianos e em grandes amostras de consumidores de álcool revelaram que indivíduos mais jovens tendem a relatar níveis mais altos de intoxicação subjetiva (sensação de embriaguez) em comparação com os mais velhos, mesmo quando estão no mesmo nível de álcool no sangue.
Os autores afirmam que os resultados obtidos podem ser atribuídos à experiência acumulada dos adultos mais velhos com o consumo de álcool ao longo dos anos e até ao desenvolvimento de tolerância.
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